Nem tão adiantada quanto outros fabricantes, como a Tesla, por exemplo, em termos de desenvolvimento de baterias mais eficientes, a GM tem se esforçado, inclusive com o anúncio nesta semana do cronograma para sua fábrica exclusiva de células de baterias em Ohio (EUA). Agora, segundo a Reuters, o vice-presidente executivo da GM, Doug Parks, disse que o projeto de uma "super bateria" para carros elétricos está "quase lá".
Na prática, essa busca pelo 1 milhão de milhas trata-se de um kit de baterias que teria como principal atributo a vida útil de 1,6 milhão de quilômetros. Normalmente, o fato que determina a aposentadoria de uma bateria é uma queda significativa na capacidade de recarga, algo entre 20 e 30% do valor original.
Também há de se considerar que, após a primeira vida em carro elétrico, a bateria ainda pode ser utilizada em sistemas de armazenamento de energia (requisitos de menor densidade de energia), antes de seguir para a reciclagem.
"A General Motors está" quase lá "no desenvolvimento de uma bateria para veículo elétrico que durará um milhão de milhas, disse um alto executivo na terça-feira."
A matéria não explica quando e o que exatamente devemos esperar da GM, mas essa nova tecnologia pode ser uma solução de próxima geração, além da mais recente bateria Ultium em que a marca tem trabalhado com bastante enfase. Outros tópicos pesquisados pela marca são química sem cobalto e carregamento ultra-rápido.
Falando um pouco sobre as baterias Ultium, elas são construídas de forma que podem ser montadas na vertical ou horizontal, permitindo otimizar o armazenamento de energia e o layout de acordo com o design do veículo. As opções para esse tipo de bateria variam de 50 kWh a 200 kWh, o que garante, dependendo do modelo, autonomia superior a 600 km com uma carga. Elas trabalham a 400 volts e capacidade de carregamento rápido de até 200 kWh, enquanto a arquitetura de 800 volts e 350 kW fica reservada às picapes.
Agora quanto à futura "bateria de 1 milhão", podemos destacar ainda que para alcançar uma quilometragem tão alta, os veículos elétricos teriam que ser conduzidos por vários anos, muito mais do que o período médio de propriedade desses veículos hoje em dia - mais um ponto importante a ser considerado.
Fonte: Reuters
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