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Ford considera produzir carros elétricos na Índia para exportação

Pouco tempo após encerrar as operações no país, montadora norte-americana estuda transformar a Índia em um hub de eletrificação

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Poucos meses após anunciar o encerramento da produção de veículos na Índia, a Ford divulgou que considera retomar a manufatura no país asiático com a produção de veículos elétricos. Além disso, a montadora norte-americana também estuda a possibilidade de vender apenas carros elétricos no país.

Fundada em 1995 como uma subsidiária, a Ford India Private Ltd. chegou a lançar modelos exclusivos para o mercado indiano, como por exemplo o Ford Figo, versão local baseada no Fiesta de quinta geração, entre outros modelos.

Ford Mustang Mach-E  - impressões lateral

Mas a crise global, perdas financeiras e dificuldades para enfrentar a concorrência local fizeram a subsidiária anunciar o encerramento das atividades em setembro de 2021, após 25 anos de atividades no país. Motivos semelhantes aos apontados para a marca ter encerrado a produção de veículos aqui no Brasil, também no ano passado. 

Tudo isso dentro do plano de reestruturação global da Ford, que tem investido bilhões para transformar sua estrutura produtiva para a eletrificação. Trata-se da maior mudança estratégica na história da montadora norte-americana, focada cada vez mais nos carros elétricos. 

Nesse cenário, a Índia poderia voltar ao jogo dentro de uma nova estratégia, aproveitando suas duas fábricas desativadas para produzir veículos elétricos com vistas, sobretudo, ao mercado externo. 

No entanto, nada é oficial, e segundo a matéria da Reuters, o assunto está nos bastidores da marca, podendo ser 'amadurecido' com o tempo. Um porta-voz da Ford India declarou recentemente: "Não houve discussões específicas sobre isso agora, mas a questão não está fora consideração no futuro."

Considerar a Índia como centro de produção de veículos elétricos faz sentido, uma vez que a Ford precisará de hubs em várias regiões do planeta para expandir a eletrificação de forma mais rápida, principalmente em regiões estratégicas como a Índia e Sudeste Asiático. 

Fonte: Reuters/Electrek

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