A Citroën finalmente revelou o Citroën eC3, que é a versão totalmente elétrica do hatch compacto baseada no novo modelo. Bastante aguardado, este inédito 'C3 elétrico' foi concebido na Índia, mas chegará a outros mercados internacionais mais adiante. 

Em termos de visual, o Citroën eC3 é praticamente idêntico ao seu equivalente a combustão. Por fora, as principais mudanças são a ausência de escapamento e uma porta de carregamento que fica localizada no para-lamas dianteiro. 

Por dentro, a principal novidade é um console redesenhado e que conta com um seletor de marchas no lugar da alavanca convencional de câmbio. De resto, tanto os painéis de acabamento como os estofamentos são idênticos ao do modelo a gasolina.

Galeria: Citroën eC3 - Índia

Tudo isso tem como objetivo baixar os custos de produção do carro elétrico de entrada da Citroën e deixá-lo mais competitivo. Uma estratégia semelhante à da Renault com o Kwid E-Tech, que compartilha quase tudo com o modelo a combustão. 

Em termos de propulsão, o Citroën eC3 está equipado com um motor elétrico de 57 cv de potência e 14,5 kgfm de torque, o suficiente para acelerar de 0 a 60 km/h em 6,8 segundos e atingir a velocidade máxima de 107 km/h. O compacto possui dois modos de condução e função de frenagem regenerativa. 

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A alimentação vem de uma bateria com 29,2 kWh de capacidade produzida pela chinesa SVolt, o que credencia o hatch elétrico para uma autonomia de 320 km com uma carga pelo ciclo indiana ARAI. 

Equipado com um carregador de bordo de 3,3 kW, o eC3 também possui carregamento rápido CCS2 e pode recarregar de 10 a 80% em 57 minutos. Utilizando o carregador doméstico, a bateria pode recarregar de 10 a 100% em pouco mais de 10 horas. 

O lançamento oficial com a divulgação de todas as imagens, informações e especificações, além dos preços para o mercado indiano, irá acontecer nos próximos dias, sendo que as reservas poderão ser feitas a partir de 22 de janeiro.

Um detalhe importante é que a produção será concentrada na Índia, e a partir dali exportado para outros mercados, possivelmente a Europa e até mesmo o Brasil, a exemplo do que a Renault faz com o Dacia Spring/Kwid E-Tech, que aliás, será um dos seus rivais neste segmento de entrada dos carros elétricos. 

Fonte: Zigwheels