A Exeed anunciou que planeja lançar uma linha de carros elétricos e híbridos plug-in no Brasil. Em comunicado oficial, a marca chinesa que é uma divisão de luxo da Chery, também confirmou investimentos para ampliar a infraestrutura de carregamento no país.
Inicialmente, serão três modelos para o mercado nacional, todos eletrificados: O RX híbrido plug-in, equipado com a nova geração de powertrain com transmissão híbrida dedicada DHT; mais dois veículos elétricos à bateria (BEV), E03 e E0Y, baseados na mais recente plataforma do E0X. A Exxed disse que ampliará o portfólio com a chegada de novos modelos no futuro.
A marca chinesa de luxo fala em grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento para criar sua plataforma de veículos eletrificados, incluindo um propulsor híbrido, direção elétrica, baterias e até condução autônoma.
Na área específica de baterias, a montadora afirma que possui uma colaboração estrita com a CATL, a maior fabricante mundial de acumuladores EV, e também com a japonesa YASKAWA.
Exeed e03 - patentes
A fábrica inteligente e sustentável da Exeed já está em operação na China com uma linha de montagem exclusivamente de veículos elétricos e híbridos plug-in. Com alto grau de automação, a unidade é baseada em tecnologia de IA e 350 unidades de robôs, cobrindo áreas como soldagem, montagem e transporte.
Voltando um pouco no tempo, em dezembro de 2020 a Caoa Chery, por meio do seu presidente, Marco Alfonso, havia confirmado que a marca premium Exceed chegaria ao Brasil em 2021 trazendo modelos elétricos e híbridos ao país.
Mas o tempo passou e a Caoa Chery não falou mais no assunto. Agora, a própria Exeed divulgou um comunicado e o InsideEVs Brasil confirmou diretamente com a assessoria da montadora que o plano de vinda ao país está sendo executado com novidades "em breve", mas sem cravar uma data exata - acreditamos em algo mais concreto para o segundo semestre ou início de 2024.
O interessante é que no release oficial a Exeed cita o país como o mercado estratégico mais importante para a empresa fora da China. Diz ainda que o Brasil será o principal destino de investimento em infraestrutura de carregamento. Vamos acompanhar.
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