O BYD Dolphin acaba de ser apresentado de forma oficial na Europa. Carro elétrico compacto da BYD, o modelo desembarca no Velho Continente com construção moderna, boa oferta de equipamentos e 427 km de alcance para desafiar os elétricos já existentes no mercado.
Baseado na nova plataforma 3.0 e e equipado com a bateria Blade com arquitetura cell-to-pack e química LFP, o BYD Dolphin oferece um único motor elétrico dianteiro que desenvolve 204 cv (150 kW) e 29,5 kgfm de torque. Os preços para a Europa ainda não foram divulgados, mas a pré-venda para as quatro versões que serão oferecidas por lá terá início em meados do ano, com entregas programadas para o quarto trimestre de 2023.
O estilo do BYD Dolphin é o primeiro da marca a ser desenvolvido de acordo com o design 'Ocean Aesthetics', descrito como 'elegante e altamente reconhecível'. O que se destaca em particular é o perfil arredondado na vista lateral do carro, que se destina a lembrar a forma de um golfinho, a distância entre eixos longa (2,70 metros) e os balanços dianteiro e traseiros curtos, com um comprimento de 4,29 metros, uma largura de 1,77 metro e uma altura de 1,57 metro.
Curiosamente, as medidas, proporções e características técnicas parecem colocar o BYD em competição direta contra o Volkswagen ID.3 e outros carros elétricos do segmento C já existentes no mercado, como o Cupra Born.
Graças à e-Platform 3.0 da BYD, a mesma que a Atto 3 (BYD Yuan Plus), a cabine do Dolphin oferece amplo espaço para as pernas dos passageiros traseiros, bem como um volume no porta-malas que varia de 345 a 1.310 litros com os bancos traseiros rebatidos. O banco do motorista é ajustável eletricamente em seis posições e o do passageiro em quatro, ambos são aquecidos e estofados em couro vegano. O banco traseiro é repartido em 60:40, enquanto o compartimento do passageiro possui nada menos do que vinte compartimentos de armazenamento.
Em termos técnicos, o BYD Dolphin apresenta o motor "8 em 1", que integra a unidade de controle do veículo, sistema de gerenciamento de bateria, unidade de distribuição de energia, motor síncrono de ímã permanente, controlador do motor, transmissão, DC-DC e carregador de bordo. Este tipo de integração oferece uma eficiência de sistema de 89%.
A bateria LFP de 60 kWh pode ser recarregada em corrente contínua com uma potência máxima de 88 kW para ir de 30% a 80% em 29 minutos. O carregador CA de bordo, por outro lado, é de 11 kW. A velocidade máxima do Dolphin é de 160 km/h e a aceleração de 0-100 km/h leva 7 segundos. Quatro modos de condução podem ser selecionados: Sport, Normal, Economy e Snow.
As características do BYD Dolphin incluem um teto solar panorâmico para as versões superiores, um quadro de instrumentos simples e design que inclui uma tela central de informação e entretenimento que pode ser girada horizontalmente ou verticalmente, e uma notável redução na quantidade de botões físicos.
Além disso, há a tecnologia VTOL (Vehicle-To-Load) para alimentar equipamentos elétricos de até 3,3 kW e um pacote de sistemas auxiliares de direção, incluindo freios de emergência, alerta de tráfego reverso e alerta de saída de faixa. Além disso, a linha oferece controle de cruzeiro adaptativo, câmera panorâmica de 360 graus, detecção de pontos cegos, farol alto automático e reconhecimento de sinais de trânsito.
Cotado para o Brasil há algum tempo, o BYD Dolphin deverá se converter em uma das opções mais competitivas em sua linha. O anúncio oficial de lançamento por aqui ainda não aconteceu, mas segundo apuramos junto à executivos da marca, a proposta de mercado será agressiva, com uma faixa de preço abaixo dos principais rivais, algo entre R$ 180.000 e R$ 200.000.
BYD Dolphin
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