Toyota defende híbrido flex, mas tem planos para híbrido plug-in no Brasil
Fabricante acredita em várias alternativas de eletrificação, mas por enquanto defende os híbridos flex com baterias menores
A Toyota, até o momento, é a única fabricante a oferecer um carro híbrido flex, aceitando também o etanol, mesmo que o biocombustível seja defendido por muitas outras empresas como uma forma mais rápida de descarbonização. Para a maior produtora de veículos do Japão, não há um caminho definitivo para reduzir as emissões, preferindo trabalhar com tecnologias diferentes e evoluindo de acordo.
Viviane Mansi, diretora de comunicação e sustentabilidade da Toyota na América do Sul, revela que a fabricante tem planos de aplicar uma evolução para o sistema híbrido flex oferecido no Brasil, e que pode passar a ter carros híbridos plug-in como um passo seguinte. Durante sua apresentação no Electric Days Brasil, a executiva explica que modelos como Corolla Hybrid e Corolla Cross Hybrid, tem um impacto pequeno na rotina dos motoristas, porém muito maior no aumento da autonomia e na redução das emissões de poluentes.
A explicação é que carros com sistemas HEV, com uma bateria pequena carregada com o movimento do veículo, dispensa qualquer infraestrutura diferente, sendo mais democrática do que um PHEV, que exigiria uma investimento extra para ter um carregador residencial. O mesmo acontece com um veículo elétrico. "Da mesma forma que iniciamos esta experiência com o Prius, podemos fazer o mesmo com os híbridos plug-in", explica Mansi.
Mansi ainda comentou sobre o destino da bateria, uma discussão constante em que muitos criticam o descarte após o fim da vida útil. A diretora de comunicação da Toyota diz que, no Japão, 99% de um Corolla é reciclado e o 1% restante é transformado em energia, algo que poderia ser feito também no Brasil em outro momento.
Principal defensora do hidrogênio, seja como combustível para um motor a combustão quanto para gerar energia usando a tecnologia de célula de combustível, a Toyota sabe que ainda é uma tecnologia de difícil acesso. A geração do hidrogênio e a infraestrutura de reabastecimento ainda são desafios. Ainda assim, a fabricante defende que está investindo em todos os tipos de tecnologia, citando os carros elétricos e até os planos para as baterias de estado sólido.
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