Revelado em janeiro, o novo Citroën eC3, versão totalmente elétrica do hatch compacto, foi fotografado com camuflagem no Brasil pela primeira vez em um flagra publicado pelo nosso amigo João Anacleto.
Bastante aguardado como um carro elétrico acessível para fazer frente diante da ofensiva de modelos elétricos chineses mais baratos, este novo C3 elétrico foi concebido na Índia, mas chegará a outros mercados internacionais mais adiante, incluindo o Brasil.
Em termos de visual, o Citroën eC3 é praticamente idêntico ao seu equivalente a combustão. Por fora, as principais mudanças são a ausência de escapamento e uma porta de carregamento que fica localizada no para-lamas dianteiro.
Por dentro, a principal novidade é um console redesenhado e que conta com um seletor de marchas no lugar da alavanca convencional de câmbio. De resto, tanto os painéis de acabamento como os estofamentos são idênticos ao do modelo a gasolina.
Apesar da camuflagem, uma folha em sua janela o identificou como um BEV (Battery Electric Vehicle) e informou sua procedência da Itália (onde fica um dos centros de desenvolvimento de BEV da Stellantis).
Esta unidade será utilizada para testes dinâmicos no Brasil, aguardando a confirmação de sua comercialização nos países da região. O Citroën ë-C3 compartilha uma plataforma e inúmeros componentes com o C3 fabricado no Brasil. Uma estratégia semelhante à da Renault com o Kwid E-Tech, que compartilha quase tudo com o modelo a combustão.
Em termos de propulsão, o Citroën eC3 está equipado com um motor elétrico de 57 cv de potência e 14,5 kgfm de torque, o suficiente para acelerar de 0 a 60 km/h em 6,8 segundos e atingir a velocidade máxima de 107 km/h. O compacto possui dois modos de condução e função de frenagem regenerativa.
A alimentação vem de uma bateria com 29,2 kWh de capacidade produzida pela chinesa SVolt, o que credencia o hatch elétrico para uma autonomia de 320 km com uma carga pelo ciclo indiano.
Como o novo Citroën C3 elétrico está sendo produzido na Índia para atender ao mercado europeu, o modelo zero emissão também poderia vir de lá para o nosso mercado. A segunda opção é produzir localmente, o que daria maior flexibilidade à Stellantis e parece a saída mais provável, ainda que demore um pouco mais.
Fotos: @Janacletos
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