Volvo reavalia meta de 100% elétricos em 2030: "híbridos podem ser a ponte"

A Volvo, conhecida por sua agressiva meta de eletrificação completa até 2030, parece estar reconsiderando sua estratégia. Diante da desaceleração nas vendas de veículos elétricos em mercados-chave, a montadora sueca sinaliza uma possível abertura para os modelos híbridos como uma ponte para a transição energética.

A marca escandinava foi uma das primeiras a apostar fortemente na mobilidade elétrica, anunciando em 2019 sua intenção de abandonar completamente os motores a combustão. No entanto, o cenário atual do mercado, marcado por uma concorrência acirrada e uma demanda ainda tímida por carros elétricos em algumas regiões, tem forçado as fabricantes a repensarem seus planos.

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Em 2023, o diretor comercial da Volvo, Bjorn Annwall, afirmou categoricamente que a empresa não venderia nenhum carro com motor a combustão após 2030. Diante da recente queda nas vendas de veículos elétricos em mercados como China e Estados Unidos, a Volvo parece estar reconsiderando sua estratégia de eletrificação total.

Por sua vez, o CEO da marca, Jim Rowan, reafirmou seu entusiasmo pela propulsão elétrica, destacando suas vantagens sobre os motores a combustão. No entanto, ele reconheceu que a transição global para veículos elétricos levará tempo. Como alternativa, a Volvo vê os modelos híbridos como uma opção viável para os consumidores não prontos para adotar totalmente a eletrificação.

A empresa pretende investir nesse segmento, aproveitando plataformas compartilhadas com o grupo Geely para expandir sua oferta de modelos híbridos plug-in. Apesar disso, a eletrificação segue como um pilar estratégico para a Volvo. A marca continuará investindo em novos modelos elétricos e aprimorando sua linha de veículos híbridos, buscando atender às diferentes necessidades dos consumidores em diferentes mercados. 

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É importante destacar que a indústria automotiva como um todo enfrenta desafios na transição para a eletrificação. A disponibilidade de infraestrutura de carregamento, o custo dos veículos elétricos e as políticas governamentais são fatores que influenciam a velocidade de adoção dessa tecnologia.

A Volvo, assim como outras grandes fabricantes, acompanha de perto a evolução do mercado e faz ajustes em sua estratégia tendo em vista os desafios globais, de ordem geopolítica e de mercado. 

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