Mais motos híbridas estão a caminho e a origem é a Índia
Os trens de força híbridos podem ser eficientes no mundo das duas rodas também?
Nos últimos anos, os fabricantes inovaram não apenas em termos de desempenho, mas também de eficiência e redução de emissões. No setor automotivo, quase todos os veículos agora vêm com algum tipo de opção híbrida. No entanto, o cenário das motocicletas parece se inclinar mais para ofertas totalmente elétricas.
Isso pode mudar em breve, pois a Hero MotoCorp da Índia está desenvolvendo um novo trem de força híbrido, presumivelmente para suas motocicletas e scooters de pequeno porte. No momento, quase não há motocicletas híbridas no mercado, sendo a Kawasaki Ninja 7 Hybrid e a Yamaha Fazzio (Fascino em outros mercados) alguns dos poucos exemplos dignos de nota. No entanto, a Hero MotoCorp vê um grande potencial no espaço dos veículos híbridos de duas rodas.
Voltz EVS moto elétrica em parceria com o iFood
O CEO da Hero MotoCorp, Niranjan Gupta, explica como a empresa está adotando uma abordagem abrangente para lidar com o futuro da mobilidade. "O mercado continuará a ver tecnologias alternativas de trem de força. Como você sabe, há motores a combustão e elétricos. Estamos trabalhando em propulsores flex e tecnologia de combustível à base de etanol. Para o longo prazo, também estamos trabalhando com as tecnologias híbridas", disse ele.
No momento, ainda não sabemos em quais modelos a Hero MotoCorp planeja lançar com um trem de força híbrido. Mas não é preciso ir muito longe. Os modelos da indiana abrangem uma ampla gama de ofertas, com scooters de pequeno deslocamento, como a Xoom 110, até motocicletas de médio porte, como a Mavrick 440, uma motocicleta que compartilha a plataforma com a Harley-Davidson X440.
Kawasaki Ninja EV
Em essência, uma motocicleta híbrida funciona de maneira muito semelhante à de um carro híbrido. Um motor elétrico trabalha em conjunto com o motor de combustão interna e o auxilia em baixas velocidades e baixas rotações. Um modo totalmente elétrico pode ser possível em baixas velocidades e o motor térmico entra em ação em velocidades mais altas ou quando o motor elétrico fica sem energia.
Há também sistemas micro-híbridos, como os encontrados na Yamaha Fazzio. Nesse caso, o motor elétrico é conectado ao virabrequim do propulsor e substitui o motor de partida para um arranque silencioso. Ele também fornece um aumento de potência sob forte aceleração, tornando o passeio bastante empolgante para uma scooter tão pequena. A única desvantagem é que não há modo totalmente elétrico e o motor a gasolina está sempre funcionando, não importa o que aconteça.
Com tudo isso dito, o tipo de sistema híbrido no qual a Hero MotoCorp está trabalhando ainda não foi revelado. Também vale a pena mencionar aqui que a Hero MotoCorp não é, de forma alguma, a única fabricante que está defendendo os trens de força e combustíveis alternativos.
A Bajaj, outra gigante indiana de motocicletas, também lançou recentemente sua primeira motocicleta movida a GNV. Enquanto isso, a Yamaha também foi clara ao investir em motores de combustão interna movidos a hidrogênio, na esperança de dar uma nova vida aos aos propulsores de combustão interna.
Fonte: AutoCar India
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