Lançado no Brasil em 1994, o Corsa revolucionou o segmento e fez história no país, até ser totalmente descontinuado por aqui em 2012. No entanto, sua trajetória seguiu adiante na Europa e em meados de 2019 o modelo foi revelado pela Opel em sua inédita versão elétrica que teve início de vendas no primeiro semestre, onde já desponta como um sucesso em vários mercados.
No Reino Unido, onde é vendido sob a marca Vauxhall, após passar um período difícil no começo de 2020 por conta da pandemia, o compacto pode se tornar o carro elétrico mais vendido do país em 2021, pelo menos é o que prevê Steve Norman, chefão da Vauxhall.
Durante um evento promovido pelo site britânico Autocar, o executivo disse que embora as ambiciosas metas da Vauxhall para o Corsa-e da Vauxhall tenham sido limitadas pelo coronavírus neste ano, "não há razão para que não possamos construir isso em 2021".
Equipado com o mesmo conjunto elétrico do Peugeot e-208, que foi recentemente lançado no Brasil e começará a ser entregue no primeiro trimestre de 2021, o Vauxhall Corsa-e tem um motor de 136 cv de potência e 26,5 kgfm de torque.
O compacto acelera de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos, pouco mais de um segundo a menos que a versão GSi a gasolina da geração anterior precisava para cumprir a mesma tarefa. A bateria de 50 kWh garante autonomia de 337 km com uma única carga pelo padrão WLTP.
O preço no mercado local é de £ 27.665, o equivalente a R$ 201.704 em uma conversão direta, um valor um pouco abaixo do cobrado por aqui por modelos como o Nissan Leaf (R$ 209.900) ou Chevrolet Bolt (R$ 215.000).
Além do Corsa-e, a Vauxhall também aposta nas vans, que estão tendo alta procura para ampliar as vendas de veículos elétricos no país. Sobre esse sucesso, o executivo afirmou:
"A demanda mais forte e não estimulada por VEs que Vauxhall tem hoje é a van elétrica Vivaro, onde temos milhares de pedidos de clientes para entrega nas próximas semanas e meses."
"Há um apetite significativo pelo que é um produto Vauxhall único, o Vivaro elétrico, que tem um alcance de 360 km e capacidade de carga inalterada - em peso, capacidade de reboque e metros quadrados - na comparação com a variante a diesel. A demanda, não apenas para a entrega 'last mile', mas para o transporte genuíno de objetos, vai surpreender a todos ".
Fonte: Autocar
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