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Carro elétrico da Sony aparece pela primeira vez em testes de rodagem

O gigante japonês da tecnologia usa sua experiência para criar software automotivo que maximiza a interface homem-máquina

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Uma enorme tela panorâmica que cobre todo o painel, tecnologias de reconhecimento facial, de voz e de gestos e nada menos que 40 sensores para condução autônoma. Um ano após o lançamento do VISION-S - na CES 2020 - chegam novas informações sobre o design e a engenharia do carro elétrico da gigante japonesa da tecnologia.

Em um vídeo filmado nas ruas nevadas da Áustria, a Sony decidiu revelar mais detalhes sobre o carro elétrico que, segundo Horst Schaffer da Continental, dá a sensação "que todas as partes envolvidas querem colocar este veículo para rodar o mais rápido possível".

Galeria: Sony Vision-S Concept

Além disso, todos estes testes não dão a sensação de uma empresa que vê neste produto apenas um laboratório para expressar o potencial das suas tecnologias, como parecia no início, quando o VISION-S foi indicado como a realização de um exercício técnico e elegante. 

Comparada à indústria automobilística japonesa, que segue o elétrico em paralelo ao híbrido e ao hidrogênio, a Sony olha apenas para a bateria elétrica, tecnologia que evidentemente está muito mais ao seu alcance.  

Com poucas informações técnicas reveladas, o protótipo de carro elétrico da Sony foi anunciado no ano passado como tendo um sistema de propulsão elétrica de 400 kW (540 cv), tração nas quatro rodas com motor duplo, aceleração de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos e velocidade máxima de 240 km/h.

O ataque das grandes tecnologias

De acordo com vários observadores, o projeto da Sony pode ter sucesso, mas se quiser se concretizar terá que ser rápido no eventual tempo de colocação no mercado. Na corrida pelo carro elétrico do futuro, que agora se espalha cada vez mais em escala global, todo gigante tecnológico que entra em jogo muda as cartas da mesa.

Depois da Tesla, de fato, mais e mais gigantes tecnológicos decidiram mostrar espaço neste setor, da Amazon ao Baidu, da Xiaomi à tão esperada Apple. Concorrência neste sentido não falta. Mesmo com todo o respeito aos construtores tradicionais.

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