O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresenta seu "American Jobs Plan" (Plano de Emprego Americano), o plano de investimentos para reanimar a economia do país após a crise desencadeada pela pandemia. O número é impressionante: cerca de 2 trilhões de dólares, dos quais 174 bilhões são destinados à mobilidade elétrica. Também existem milhões de empregos em jogo.
A comparação feita por Joe Biden é importante:
"Esse investimento na América não foi visto desde que construímos a rede de rodovias e vencemos a corrida espacial."
Começa com grandes obras, como estradas e pontes, e prossegue com a conclusão da banda larga e a modernização das redes de eletricidade e água. Mas no meio do 'plano Biden', como dissemos, há um capítulo dedicado ao setor automotivo e de infraestrutura: "Criar bons empregos eletrificando veículos".
O primeiro passo é construir uma rede de recarga adequada até 2030: serão 500.000 estações de carregamento a serem instaladas em todo o território do país norte-americano. Os recursos também terão que estimular as empresas norte-americanas a produzirem componentes e baterias para veículos elétricos.
Incentivos fiscais ao consumidor não faltam: na verdade, serão concedidos novos descontos na compra de veículos elétricos de origem americana, garantindo assim a acessibilidade dos veículos a bateria a todas as famílias.
E isso inclui banir o diesel: pelo menos 50.000 veículos a diesel serão substituídos. O mesmo destino recairá sobre 20% dos ônibus escolares. A última etapa é a eletrificação da frota norte-americana, incluindo a frota dos serviços postais. O plano da Casa Branca será apoiado por um aumento de impostos para a faixa de renda mais alta e uma reforma tributária para as empresas multinacionais.
Mas o que falta nisso tudo? A definição de uma data para a eliminação progressiva dos veículos a gasolina. Na verdade, o impacto sobre o emprego seria muito forte. Portanto, ainda não há nenhum aumento dos impostos especiais de consumo sobre a gasolina.
Como parte do 'American Jobs Plan', Biden pediu ao Congresso que financiasse a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias de energia limpa. A proposta também visa estender os créditos fiscais para instalações eólica, solar e de armazenamento por mais dez anos. Os subsídios a favor de empresas que processam combustíveis fósseis serão então eliminados. O objetivo final é a descarbonização até 2050.
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