Um carro elétrico que possa recarregar sozinho a sua bateria é um sonho distante para muitos fabricantes, mas não para a startup neerlandesa Lightyear, que prometeu acelerar o projeto do primeiro carro solar a ponto de se comprometer com o desafio de iniciar a produção em série entre 2024 e 2025. 

Durante uma entrevista, o CEO da Lightyear, Lex Hoefsloot, confirmou não apenas o plano para a produção em massa do Lightyear One, como ainda anunciou um projeto para desenvolver uma família inteira de carros solares nos próximos anos. E acrescentou que o objetivo da empresa é ir muito além de ser uma bandeira de tecnologia e sim construir carros que possam ser utilizados no dia-a-dia. 

Galeria: Lightyear One

Segundo o executivo holandês:

"Queremos avançar com modelos de produção em massa entre 2024 e 2025. Tudo para alcançar o desenvolvimento da mobilidade limpa, mas ao alcance de todos".

O primeiro modelo da startup será o Lightyear One, um sedã elétrico de 5,05 metros de comprimento que se caracteriza pela carroceria longa e afilada. Com apenas 1,4 metro de altura, suas linhas fluidas têm como objetivo obter a melhor aerodinâmica possível, no caso, com impressionante 0,20 Cx.

Lightyear One

Para manter o peso total em níveis aceitáveis, a Lightyear irá utilizar uma bateria não muito grande, de 60 kWh, o que segundo a empresa, aliado aos 1.300 quilos do sedã elétrico, permitirá uma autonomia de 710 quilômetros pelo padrão europeu WLTP. 

Orientado pela eficiência, o One contará com soluções que a a startup afirma serem mais eficientes, como trabalhar com 4 motores elétricos, um em cada roda - uma configuração até 3 vezes mais eficiente que a montagem convencional, segundo a empresa. Destaque ainda para o contribuição de seus painéis fotovoltaicos, que possibilitarão recuperar cerca de 60 km de autonomia por dia

O desafio está lançado, agora é conferir a evolução do projeto e sua viabilidade. As primeiras unidades de uma série limitada do Lightyear One começam a ser entregues aos clientes até o final de 2021. São 946 exemplares que custam 150.000 euros (R$ 978.000) cada. 

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Fonte: FCE