Motor elétrico 'em miniatura' tem tamanho de celular e é versátil
A israelense EVR Motors apresenta uma unidade com dimensões próximas a de um celular que pesa apenas 9 quilos
É uma época de ouro para os motores elétricos, que estão evoluindo rapidamente em diferentes direções. A empresa Israeli EVR Motors apresentou recentemente uma unidade construída com uma tecnologia patenteada que diminui o tamanho e reduz o peso em 10%, mas mantém o desempenho inalterado.
De acordo com os planos da EVR Motors, o motor deverá entrar em produção até o final do ano. Seria baseado no chamado Trapezoidal Stator radial Flux (TSFR), que é um mecanismo de ativação permanente com lâminas trapezoidais tridimensionais e enrolamentos capazes de gerar um fluxo magnético mais intenso que reduz as perdas.
Galeria: Motores elétricos 3 vezes mais leves
Precisamente essa capacidade de melhorar a potência e a eficiência permite que o motor EVR reduza seu tamanho sem perder desempenho. Além disso, a unidade em questão também está equipada com um sistema de refrigeração aprimorado.
"Queríamos aprimorar o design do motor elétrico, que sempre foi o mesmo por décadas, tentando manter suas vantagens inalteradas", disse Opher Doron, CEO da EVR Motors, que então enfatizou a grande versatilidade do produto, que aparentemente funciona bem com tensões entre 48 e 800 volts. Além disso, pode ser feito em diferentes variantes, com refrigeração a ar ou líquido, com diferentes tipos de enrolamentos e com ímãs de diferentes tipos e tamanhos diferentes.
Negociações em andamento
Precisamente esta versatilidade permite que a EVR Motors forneça um produto adaptado às necessidades de vários clientes. E, de fato, já existem negociações em andamento com diversos fabricantes e outras empresas. Por enquanto, um protótipo refrigerado a ar atingiu a potência máxima de 23 cv e torque de 4,07 kgfm. Este protótipo de motor pesa apenas 9 kg e ocupa um volume de apenas 2 litros.
A experimentação com diferentes motores será iniciada em breve, com refrigeração líquida e com diferentes ímãs, incluindo alguns em ferrita em vez de neodímio. E enquanto se fala em motores com componentes químicos raros, tem empresa testando unidades que nem precisam mais de imãs.
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