Vocês viram aqui no Motor1 nesta semana que a Voltz anunciou um aporte milionário para a fabricação de uma linha de montagem de motos elétricas em Manaus (AM). Globalmente, a expansão das empresas em direção à mobilidade eletrificada sobre duas rodas está crescendo, mesmo com estudos mostrando a resistência de alguns motociclistas em adotar motos movidas por baterias.

Agora, o Grupo Piaggio revelou um novo scooter elétrico, o segundo em toda a sua história, sendo que o primeiro foi a Vespa Elettrica. A apresentação apenas adiantou alguns dos detalhes iniciais da novidade, que se chamará One. O lançamento completo ocorrerá amanhã (28/5) no Salão do Automóvel de Pequim, na China, e a moto chegará à Europa em junho.

Galeria: Piaggio One Electric Scooter

Entre o que já foi divulgado a respeito do Piaggio One, não há nada que detalhe sua parte técnica, tão menos o desempenho ou a autonomia. Um site dedicado e alguns vídeos curtos em aplicativos como TikTok são tudo o que foi antecipado pela empresa. As principais informações disponibilizadas confirmam apenas que a Piaggio irá atrás de um público bem mais jovem.

O “lema” do Piaggio One será “um por todos e todos por um”. A marca diz que irá buscar pessoas que se preocupam com o impacto ambiental da locomoção, ao mesmo tempo que buscam um veículo prático, fácil de usar, estiloso e confiável. Entre os principais aspectos da moto, a Piaggio destacou a emissão zero, chave presencial, faróis de LED, painel de instrumentos digital com tela colorida e um grande espaço de armazenamento sob o banco.

Pelas imagens divulgadas, vê-se que o One mescla itens comuns da gama de scooters mais novos da Piaggio e da Vespa com soluções convencionais de modelos elétricos de entrada. Na dianteira, a suspensão tem braço único, assim como os modelos convencionais da marca. Porém, na traseira, o motor é instalado diretamente na roda. Falta saber o que ele será capaz de entregar.

Na estratégia atual, a Piaggio prevê o lançamento do One com uma variedade de opções de potência e autonomia, servindo tanto a países que limitam a habilitação de motos por desempenho quanto aos pilotos que buscam uma opção mais barata. De qualquer forma, as baterias serão de íons de lítio e removíveis. A empresa promete que elas “serão tão fáceis de carregar quanto um smartphone”.

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