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Brasil será o centro na pesquisa de biocombustíveis da Volkswagen

Desenvolvimento de novas tecnologias no país se caracteriza como uma estratégia complementar aos veículos elétricos e híbridos

Logo Volkswagen

A Volkswagen anunciou a criação de um novo centro de pesquisa e desenvolvimento para as soluções baseadas no etanol e outros biocombustíveis no Brasil. Destinado a criar soluções de energia limpa para carros a combustão convencionais e híbridos, o novo centro será referência para os demais países emergentes e visa ocupar um espaço complementar ao desenvolvimento de carros elétricos com o neutralizar totalmente as emissões do grupo. 

Dessa forma, o Brasil irá liderar este novo Centro de Pesquisa & Desenvolvimento na América Latina, que terá uma atuação totalmente independente no desenvolvimento de tais tecnologias que podem, inclusive, serem adotadas em outros mercados.

"Sediar aqui no Brasil o novo Centro de P&D para etanol e outros biocombustíveis nos coloca em evidência no mundo Volkswagen. Poder liderar, desenvolver e exportar soluções tecnológicas a partir do uso da energia limpa dos biocombustíveis se caracteriza como uma estratégia complementar às motorizações elétrica, híbrida e à combustão a mercados emergentes é um reconhecimento enorme para a operação na América Latina. Vamos atuar em parceria com Governo, universidades e a agroindústria para que possamos trabalhar com o que há de melhor para o futuro da mobilidade", detalha Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen América Latina.

Galeria: Volkswagen Golf GTE (2020)

A Volkswagen destaca que foi a primeira fabricante de automóveis a aderir ao Acordo de Paris e pretende se tornar neutra em termos climáticos até 2050. O Grupo Volkswagen planeja eliminar gradualmente a produção de veículos a combustão na Europa entre 2033 e 2035, um pouco mais tarde nos Estados Unidos e China.

Como esperado, a marca também considera que nos mercados emergentes como o Brasil, a transição para a mobilidade totalmente elétrica pode demorar mais. De acordo com a Volkswagen, os principais entraves são a indisponibilidade de infraestrutura de carregamento, energia renovável e o nível de renda local.

live pablo di si

Dessa forma, o grupo entende que é necessário explorar opções alternativas aproveitando os recursos locais que já estão disponíveis hoje. O uso de biocombustíveis é uma estratégia complementar para ajudar a indústria em mercados emergentes a neutralizar as emissões de carbono. No Brasil, vários argumentos indicam o uso, por exemplo, do etanol.

Otimização do etanol

Segundo estudo publicado pelo World Wildlife Fund (WWF) no Brasil, até 2030 os biocombustíveis podem suprir 72% da demanda brasileira de combustível apenas pela otimização das pastagens degradadas atualmente sem competir com a terra necessária para a produção de alimentos.

Atualmente, apenas 1,2% do território brasileiro é utilizado para o cultivo de cana-de-açúcar, com 0,8% para produção de etanol (cana e milho). Quase 92% da produção de cana-de-açúcar é colhida no Centro-Sul do Brasil, e os 8% restantes são cultivados na região Nordeste. Isso significa que as áreas cultivadas para a produção de cana-de-açúcar estão localizadas a quase dois mil quilômetros da Amazônia.

Pablo di Si, CEO da Volkswagen Brasil e América Latina, há algum tempo tem declarado seu apoio ao desenvolvimento de soluções alternativas ao carro elétrico para o Brasil, ao menos em um período de transição energética.

A criação do centro de desenvolvimento local é um sinal claro dessa estratégia para energia limpa, que deve tomar um rumo diferente do adotado pelos principais mercados. Algo mais adaptado à realidade local e que ao mesmo tempo não impede o avanço gradual da eletrificação, uma vez que a marca deve lançar os elétricos Volkswagen ID.4 e ID. Buzz de produção (Kombi elétrica) por aqui. 

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Fonte: Volkswagen

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