Enquanto anuncia um grande investimento em baterias equivalente a US$ 13,7 bilhões nos próximos anos, a Toyota também prometeu que seus futuros carros elétricos terão baterias com vida útil mais longa que os modelos disponíveis no mercado. 

Por meio de uma conferência focada no assunto, a marca japonesa deu diversas explicações sobre baterias e eletrificação. Nesse cenário futuro, a empresa anunciou que o seu próximo SUV elétrico Toyota bZ4X e os modelos elétricos a bateria que serão lançados posteriormente terão 90% da capacidade inicial da bateria e autonomia mantidos ao longo de 10 anos de utilização.

Galeria: Toyota BZ4X Concept

Isso quer dizer que se um carro elétrico quando novo tem uma autonomia de 500 km com uma carga, após 10 anos de uso ele ainda poderá rodar 450 km nas mesmas condições. A marca japonesa divulgou um dado genérico, não se referindo a situações onde a quilometragem rodada seja superior à média estipulada ou se o proprietário fizer uso contínuo de carregamento rápido.

Considerando os carros elétricos atuais Toyota C-HR e IZOA, estamos falando de modelos que tem como meta a faixa de 75 a 80% de eficiência ao longo do referido período, enquanto que os híbridos plug-in ficam um pouco abaixo, com algo entre 50-55% para os modelos de primeira geração e 60-65% para os atuais.  

"Aplicamos as tecnologias que cultivamos por meio do desenvolvimento de baterias para híbridos e PHEVs, e as baterias no 100% elétrico C-HR têm uma taxa de retenção de capacidade muito maior após 10 anos do que as baterias até então usadas em nossos híbridos plug-ins.

Além disso, para o Toyota bZ4X, que está programado para ser lançado em breve, definimos uma meta de 90 por cento de desempenho de resistência, que é uma das mais altas do mundo, e atualmente estamos finalizando nossos esforços de desenvolvimento para alcançá-la."

Galeria: Toyota - desenvolvimento de baterias

Embora a Toyota não tenha detalhado como irá alcançar esses resultados de eficiência / vida útil mais longa, sabemos que a marca japonesa irá aprimorar as células de íons de lítio atuais e lançar uma nova geração das mesmas na segunda metade da década. No mesmo período, a montadora promete iniciar a introdução das primeiras baterias de estado sólido.

Conforme apresentado, a empresa tem trabalhando a fundo em elementos como composição química e gerenciamento térmico mais eficiente (de forma individual para cada célula), além de um controle de qualidade mais eficiente das mesmas. 

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