Parceira da Apple, Foxconn pode fazer carros elétricos no México

A Foxconn revelou nesta semana três protótipos de veículos elétricos, os futuros Foxtron Model C (SUV), Model E (sedã) e Model T (micro ônibus). A gigante produtora de eletrônicos e fornecedora da Apple inicia sua jornada no segmento automotivo com a produção de veículos e sistemas a ser realizada por meio de parcerias. 

Os planos são ambiciosos e, nesta semana, foram revelados à imprensa mais detalhes dessa jornada. Liu Young-way, CEO da Hon Hai Precision Industry, mais conhecida pelo nome comercial Foxconn, revelou um pouco mais sobre a estratégia de produção, comercialização e expansão global da Foxtron, a nova marca de carros elétricos da empresa.

Em linhas gerais, a Foxtron irá se apoiar em três pílares: produzir, operar e localizar. A estratégia da gigante taiwanesa será trabalhar com parceiros locais para a produção dos veículos elétricos, o que agilizará a expansão global da empresa e facilitará a comercialização, ficando mais próxima dos consumidores. 

Conforme anunciado na apresentação dos protótipos, o SUV elétrico Model C será produzido em colaboração com a Yulon Motor, uma empresa sediada em Taiwan, mas com forte presença na China, inclusive com produção local.

Já o sedã elétrico Model E contará com o apoio da Pininfarina e será produzido nos Estados Unidos, na fábrica adquirida da Lordstown Motors para essa finalidade. Além disso, há parcerias recém-criadas com a Stellantis para conectividade e com a norte-americana Fisker.

O executivo também citou uma 'forte expansão' para a Europa e parceria com fabricantes alemães, embora sem dar detalhes. Por fim, revelou que em um segundo momento a ofensiva atingirá a Índia e também a América Latina, mais especificamente o México, mercado que a empresa está de olho há algum tempo.

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O objetivo da Foxconn é ambicioso: entre 2025 e 2027, abocanhar 10% do mercado mundial de mobilidade elétrica, seja com veículos, componentes ou serviços. E na conta dessa expansão entra o diferencial das parcerias para o fornecimento de chips e semicondutores, um grande diferencial nesse momento. 

Fonte: Reuters