A Hyundai é uma das montadoras que há mais tempo aposta em energias alternativas. E nessa semana, o CEO da Hyundai Motor, Jaehoon Chang, anunciou que o foco principal do grupo coreano agora está na eletrificação com uma meta de vendas de carros elétricos ainda mais ambiciosa.
Atualmente a Hyundai tem uma gama composta por carros elétricos, híbridos, híbridos plug-in e a hidrogênio. Mas o desenvolvimento e lançamento da plataforma própria e dedicada a carros elétricos E-GMP representou o grande passo para as marcas Hyundai, Kia e Genesis.
E o crédito dessa mudança vai em grande parte para o CEO Jaehoon Chang, que hoje se concentra com ainda mais determinação na estratégia de eletrificação das marcas. Em entrevista ao Automotive News disse:
"Esta é a transição que queremos seguir o mais rápido possível. Seremos muito agressivos na eletrificação."
Começando pelo Hyundai Ioniq 5, lançado recentemente, a meta da Hyundai é ambiciosa e prevê lançar 13 carros totalmente elétricos até 2030. A família Ioniq incluirá o Ioniq 6, um sedã elétrico baseado no conceito Prophecy e o Ioniq 7, um SUV elétrico de 7 lugares que teve o visual antecipado pelo conceito Seven Concept, todos baseados na arquitetura E-GMP.
No curto prazo, a meta da Hyundai é encerrar 2022 com o emplacamento de 220.000 carros elétricos globalmente. Isso representa um amplo crescimento sobre a expectativa de 140.000 elétricos emplacados até o final de 2021 (no acumulado do ano foram 108.000 unidades) e 90.000 em 2019.
Agora, a estimativa para 2026 é emplacar nada menos que 1,7 milhão de veículos elétricos a bateria (sem considerar os modelos a células de combustível a hidrogênio), um salto sobre a estimativa anterior, que não chegava a um milhão de unidades.
Outro destaque é o anúncio de que a marca coreana irá encerrar o investimento no desenvolvimento de novos motores de combustão interna para reduzir custos e liberar recursos para serem aplicados em eletrificação e novas tecnologias. A divisão premium Genesis será uma marca exclusivamente de carros elétricos em 2030.
"Ao mesmo tempo, a montadora vai parar o investimento em novos motores de combustão interna à medida que se esbanja em áreas que vão desde novas tecnologias de baterias até bases de produção de elétricos."
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