A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou nesta sexta-feira (7), o balanço anual de vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil em 2021. Falando especificamente dos veículos com novas tecnologias de propulsão, o destaque foram os carros elétricos, que fecharam o ano com um crescimento de 257% nos emplacamentos sobre 2020.

Segundo o levantamento, foram 2.860 veículos elétricos vendidos durante todo o ano de 2021, um resultado quase quatro vezes maior que as 801 unidades emplacadas em 2020. Uma tendência de crescimento que acreditamos que deva se manter durante este ano, principalmente com a chegada de novos modelos ao mercado.

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O balanço comtempla ainda os carros híbridos, que também tiveram crescimento expressivo nas vendas durante o ano passado. Foram 32.130 emplacamentos no fechamento de 2021, um aumento de 69% sobre o resultado do ano anterior. 

Ao todo, foram vendidos 34.990 veículos eletrificados (híbridos + elétricos) no Brasil em 2021, aumento de 77% sobre as 19.745 unidades com esse tipo de propulsão comercializadas no ano anterior. Dessa forma, os eletrificados atingiram 1,8% de participação no mercado geral no ano passado, contra 1,0% em 2020. 

Porsche Taycan Turbo S (Teste IEV BR)

Falando dos veículos pesados, as vendas caminhões e ônibus elétricos também tiveram um aumento substancial no ano passado. O segmento passou de 41 emplacamentos em 2020 para 313 unidades vendidos em 2021, um aumento de 663%.

No entanto, a participação do segmento de nova energia, que no caso dos caminhões e ônibus engloba os movidos a eletricidade e a gás natural, ainda representa uma parcela ínfima: passou de 0,1% para 0,3% do mercado total de veículos pesados em 2021. 

Peugeot e-208 GT 2022 (Brasil) - Carregando no wallbox

Mas falando dos veículos elétricos como um todo, como foi dito no início, poderemos esperar uma continuidade de crescimento nas vendas neste ano, principalmente pela chegada de novos lançamentos e ampliação da infraestrutura para carregamento, mas também por uma expectativa de uma retomada de fôlego nas cadeias de suprimentos e logística globais mais para o segundo semestre. 

Fonte: Anfavea