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5 mudanças de hábitos ao dirigir que os carros elétricos trazem

Veja as principais mudanças de comportamento ao dirigir com a transição para a mobilidade elétrica

Volvo C40 Recharge P8 2022

O que muda ao dirigir um carro elétrico em comparação a um modelo tradicional com motor a combustão? Essa é uma pergunta cada vez mais comum em um cenário onde a transição energética começa a ganhar espaço. 

Além das vantagens já conhecidas, que são inerentes aos veículos elétricos, e incluem a ausência do ronco natural do motor, zero emissões de gases poluentes, baixo nível de ruídos e vibrações e, claro, o torque instantâneo, há algumas mudanças de hábito permanentes quando passamos a dirigir esse tipo de veículo. Confira a lista abaixo:

Peugeot e-2008 no Electric Experience

1 - Nunca mais trocar de marchas 

Aquela sensação de acelerar e trocar de marcha na melhor faixa de rotação é algo que definitivamente vai ficar no passado com a disseminação dos carros elétricos. Ainda que seja prazeroso pisar no acelerador, sentir o motor encher e mover a alavanca do câmbio, com os elétricos o torque instantâneo e a resposta imediata servem como uma bela compensação. 

2 - Frenagem regenerativa

É fato que, ao abastecer com gasolina, etanol ou diesel, a forma de dirigir impacta de forma positiva ou negativa no alcance do veículo, que pode variar. Mas somente no elétrico é possível 'colocar combustível' com o carro em movimento, adicionando energia pela frenagem regenerativa ou usando um modo de condução mais eficiente.

Novo Jeep Avenger elétrico - plugue recarga

3 - O momento de abastecer

Quem dirige um carro a combustão se vale da tranquilidade de ter à disposição uma rede estabelecida de postos de combustível, e poder abastecer praticamente em qualquer lugar. Por outro lado, quem tem um carro elétrico ainda depende de uma infraestrutura que precisa crescer bastante, principalmente aqui no Brasil. Mas aqui existe a comodidade de carregar o carro na própria casa (seja na tomada ou no wallbox), no trabalho ou enquanto faz compras, e etc. 

4 - Não precisa mais checar o capô 

Quem dirige carro elétrico não precisa se preocupar em verificar o nível do óleo lubrificante ou do fluido do radiador. Muito menos trocas de óleo, ou substituir periodicamente o filtro de combustível ou de ar. Aliás, alguns veículos elétricos mais modernos sequer têm abertura do capô, algo que só pode ser feito na concessionária por profissionais especializados.

Peugeot e-2008 2023 (Brasil)

5 - Planejamento em viagens

Os primeiros carros elétricos tinham autonomia reduzida, em torno de 160 km em média, então sua proposta era obrigatoriamente urbana. Mas o tempo passou, os novos modelos têm autonomia média entre 350 e 450 km (muitos modelos já passam dos 500 km) e a infraestrutura de recarga tem crescido nas rodovias. No entanto, a viagem de carro elétrico requer mais planejamento e um cuidado na análise do trajeto quanto à oferta de carregadores e seu funcionamento, diferentemente dos modelos a combustão.