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Honda anuncia carro elétrico barato com preço equivalente a R$ 38.800

Honda N-Van será lançada em 2024 como uma micro van elétrica com preço equivalente ao de um modelo a combustão no Japão

micro van eletrica Honda

Um carro elétrico por R$ 38.800? A Honda anunciou recentemente que lançará um pequeno e versátil veículo batizado de N-VAN, que é uma micro van elétrica, ideal para o uso comercial, mas que também pode ser usada como um veículo pessoal. 

De acordo com o comunicado de imprensa, a Honda irá lançar o novo veículo elétrico no Japão até o primeiro semestre de 2024. Além das dimensões reduzidas, que permitem ao modelo se enquadrar na categoria kei car (kei truck), bastante popular por lá, a N-VAN chama a atenção pelo preço inicial de 1 milhão de ienes, o equivalente a R$ 38.800 em uma conversão direta. Pelos padrões locais, o preço é similar a um modelo do mesmo porte equipado com motor a combustão, o que torna o elétrico ainda mais atrativo.

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Nissan Sakura, o kei carro elétrico da marca rival

Baseado no modelo à combustão que está no mercado desde 2018, o modelo elétrico visa atender à demanda crescente pelos veículos de emissão zero no mercado local. Que não custa lembrar, ainda está atrasado em termos de eletrificação se comparado à China ou Europa. 

A Honda ainda não divulgou muitos detalhes e especificações, mas sabe-se que o micro carro elétrico terá autonomia de 200 km com uma carga. Um número que não é alto, mas suficiente para sua proposta, que é o uso nas grandes cidades japonesas e deslocamentos não muito longos. 

De acordo com a montadora japonesa, o modelo é "prático o suficiente para ser usado não apenas para uso comercial, mas também para compras diárias, deslocamento para o trabalho ou escola e uso por hobby", acrescentando que o baixo preço ajudará a acelerar a adoção de veículos elétricos.

Por enquanto, a van elétrica está sendo submetida a testes junto à clientes antes do lançamento oficial em 2024. O modelo está inserido na meta global de lançar nada menos que 30 veículos elétricos em todos os segmentos até o fim da década.