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SUV cupê elétrico NIO EC7 estreia como o mais aerodinâmico do mundo

Novo modelo da montadora chinesa tem 652 cv de potência e mais de 900 km de autonomia

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Poucos dias após comemorar a marca de 300.000 veículos elétricos produzidos, a fabricante chinesa NIO anuncia o lançamento de um novo modelo. Trata-se do NIO EC7, que estreia na China como o "SUV cupê médio de luxo da NIO". 

Em termos de visual, o modelo conta uma dianteira semelhante ao do modelo EL7, combinada com uma linha de teto inclinada e um balanço traseiro mais longo, além de um aerofólio ativo. O EC7 mede 4.968 mm de comprimento, 1.974 mm de largura e 1.714 mm de altura, com uma distância entre eixos de 2.960 mm.

Galeria: NIO EC7

Mas o grande destaque deste SUV cupê elétrico é o coeficiente de arrasto de apenas 0,23, o que o torna o SUV mais aerodinâmico do mundo, de acordo com a própria NIO. 

O NIO EC7 é movido por um trem de força de motor duplo, que tem 480 kW (652 cv) de potência combinada e 86,6 kgfm de torque máximo. Um conjunto que garante aceleração de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos.

Em termos de baterias são três opções: 75, 100 ou 150 kWh com autonomia entre 490 km e 940 km, isso pelo padrão CLTC da China, que costuma ser mais otimista que o ciclo global WLTP.

Nio EC7

Bem equipado, o SUV cupê elétrico possui de série ar condicionado de três zonas, sistema de áudio premium com 23 alto-falantes, bancos traseiros aquecidos, um enorme teto panorâmico feito de vidro com isolamento acústico e térmico de camada dupla com a tecnologia eletrocrômica flexível (CE), que permite ajustar entre cinco níveis de luminosidade.

Já disponível para encomendas na China, o NIO EC7 custa entre 488.000 e 546.000 (o equivalente entre R$ 368.000 e R$ 411.000 em uma conversão direta) e tem início de entregas programado para começar em maio de 2023.

Embora seis modelos sejam já uma linha de veículos elétricos bastante decente para "começar", a NIO afirmou que tem a missão de lançar cinco novos modelos na primeira metade de 2023. 

Até 2025, a NIO projeta atuar em mais de 25 países e territórios. Isto significa não só a venda de carros elétricos, mas também uma expansão da infraestrutura de carregamento e da rede de estações de troca de baterias.