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Parque eólico com as maiores turbinas do mundo começa a ser construído

A China Three Gorges Corporation (CTG) lançou a segunda fase do Zhangpu Liuao, seu parque eólico offshore

turbina eolica china CTG (1)

A China segue isolada no topo do ranking global de energia eólica, mas continua investindo pesado na ampliação da infraestrutura de energia limpa. No gigante asiático, teve início a construção do primeiro parque eólico offshore do mundo com turbinas eólicas de 16 megawatts (MW).

Estamos falando da China Three Gorges Corporation (CTG), que lançou a segunda fase do Zhangpu Liuao, seu parque eólico offshore situado a sudeste da Península de Liuao, na província chinesa de Fujian que custou 6 bilhões de yuan (R$ 4,6 bilhões).

turbina eolica ctg china

O parque eólico offshore Zhangpu Liuao de 2 MW será capaz de produzir cerca de 1,6 TWh de eletricidade por ano. De acordo com a CTG, é o suficiente pode economizar cerca de 500.000 toneladas de carvão padrão e reduzir as emissões em cerca de 1,36 milhão de toneladas por ano. 

Este será o primeiro parque eólico a implantar a turbina eólica de 16 MW que a CTG desenvolveu com a Goldwind Technology. Tem um diâmetro de rotor de 252 metros e uma área de varredura de cerca de 50.000 metros quadrados. O cubo da turbina tem 146 metros de altura, o equivalente a um prédio de 50 andares.

Uma turbina eólica de 16 MW é capaz de gerar 34,2 kWh de eletricidade por rotação e pode produzir mais de 66 GWh de eletricidade limpa por ano, de acordo com a CTG - como referência, os fabricantes ocidentais GE, Siemens Gamesa e Vestas estão atualmente desenvolvendo turbinas de 15 MW.

Mas a transição para um modelo de geração de energia cada vez mais baseado em fontes sustentáveis não é uma exclusividade da China. Há poucos dias, a União Europeia anunciou que as fontes limpas (eólica e solar) superaram o gás pela primeira vez na história. 

O Brasil também avança: segundo o CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), o país ultrapassou o marco de 92% de participação de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total gerado pelo SIN (Sistema Interligado Nacional), o maior percentual dos últimos 10 anos.