O Dacia Spring, modelo irmão do Renault Kwid E-Tech, que é um dos carros elétricos mais acessíveis à venda na Europa, passará por uma atualização em 2024 que deve torná-lo mais atraente para os clientes em um mercado cada vez mais concorrido.
O Spring, que é produzido na China ao lado Renault Kwid E-Tech e enviado para o Velho Continente, é baseado no Renault City K-ZE (versão para o mercado chinês e região) e estreou na Europa em 2021, onde imediatamente se tornou o carro elétrico mais barato à venda.
Atualmente, o modelo que é chamado "mini-SUV" que acomoda quatro pessoas e mede apenas 3,74 metros de comprimento tem um preço inicial de cerca de US$ 22.700, mas os incentivos em alguns países europeus reduziram o custo de compra para apenas US$ 13.000 (R$ 62.600), tornando-o uma escolha ideal para um segundo carro ou até mesmo para o principal veículo urbano de uma família.
Com um único motor elétrico que produz apenas 45 cavalos de potência na versão básica e um alcance de 230 quilômetros de acordo com a classificação WLTP, o carro elétrico não é um destaque em especificações, mas se justifica diante do preço baixo.
Agora, o chefe de design da Dacia, David Durand, diz que o hatchback fabricado na China está "carente de um pouco de modernidade", de acordo com a Autocar, e que "precisa ser reconsiderado para expressar mais essa tendência elétrica".
Os comentários foram feitos no momento em que o Spring recebeu um leve facelift para o ano modelo de 2023, que também trouxe uma segunda variante Extreme mais potente com 65 cv para a linha, o mesmo motor que é utilizado pelo nosso Kwid E-Tech.
Atualmente, o carro elétrico acessível é montado na plataforma CMF-A do Grupo Renault, um fato que permanecerá inalterado para a próxima geração, conforme relatamos em 2022. Em outras palavras, a próxima geração do Spring não terá relação com os próximos Renault 4 e Renault 5, ambos sustentados pela plataforma CMF-B da empresa.
A marca romena do Grupo Renault vendeu cerca de 120.000 unidades do pequeno carro elétrico na Europa desde sua estreia em 2021. No Brasil, o Kwid E-Tech ainda patina nos emplacamentos, sequer figurando entre os elétricos mais vendidos. E a tendência é de concorrência cada vez maior, com mais marcas lançado elétricos de entrada. Nesse ponto, a reestilização pode dar novo fôlego ao urbaninho elétrico.
Fonte: Autocar
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