A BYD fez uma postagem para reforçar a utilização do padrão PBEV do Inmetro para classificar a autonomia e a eficiência energética dos carros elétricos.
No texto publicado no Linkedin, dentro da série #DicionárioElétrico, a montadora chinesa explica sobre o PBEV, informado se tratar do padrão mais realista que classifica a eficiência enérgica.
A marca exorta as pessoas a ficarem atentas ao método de medição utilizado, lembrando que o Inmetro aplica uma redução de 30% em cima do resultado final obtido em laboratório.
"Na dúvida, consulte sempre o PBEV, que mostra um número cerca de 30% abaixo"
A BYD ainda lança uma provocação sobre os concorrentes que ainda utilizam o padrão global WLTP:
"Você já deve ter visto por aí várias empresas falando da autonomia dos carros em WLTP, mas não se deixe enganar."
No #DicionárioElétrico de hoje, a gente explica sobre o PBEV, o padrão mais realista que classifica a eficiência enérgica."
Atualmente, a BYD vende cinco carros elétricos no Brasil: Dolphin (291 km PBEV), Yuan Plus (294 km PBEV), D1 (258 km PBEV), Han (349 km PBEV), Tan (437 PBEV).
Para exemplificar, a montadora citou o BYD Dolphin, que possui autonomia de 291 km com uma carga pelo padrão do Inmetro. Seu principal rival, o GWM Ora 03, foi lançado nesta semana com alcance informado de 300 km ou 400 km pelo padrão WLTP, uma vez que o novo modelo ainda não consta na tabela do Inmetro com os dados do PBEV, o que deve ocorrer em breve.
No início do ano foi publicada a portaria que regulamenta que as montadoras terão que informar a autonomia de seus carros elétricos vendidos no Brasil em 2023 no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, com os novos critérios adotados pelo Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
De acordo com o novo padrão, utiliza-se o procedimento da agência ambiental norte-americana EPA (Environmental Protection Agency), aplicando-se um percentual de redução de 30% sobre o número obtido em testes de homologação, conforme dispõe a norma SAE J1634.
Com esta medição, os números de alcance, em alguns casos, diferem bastante do ciclo WLTP, e tendem a se aproximar mais do padrão norte-americano EPA, mais rigoroso. Na prática, no entanto, frequentemente é possível conseguir números de alcance superiores aos informados pelo Inmetro, como temos constatado em nossos testes e avaliações.
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