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Carros elétricos e híbridos avançam no Brasil com quase 5% de participação

Outubro teve um novo recorde de emplacamentos de eletrificados com quase 10 mil unidades mensais

GWM Haval H6 (1)

As vendas de carros elétricos e híbridos continuam quebrando recordes mês após mês no Brasil. E outubro não foi diferente: segundo os dados da ABVE, foram 9.537 veículos eletrificados leves emplacados no país, um crescimento de 114% na comparação anual e 13% a mais sobre setembro, o melhor resultado da série histórica. 

Ainda de acordo com o levantamento da ABVE, no acumulado do ano foram 67.047 veículos eletrificados leves (HEV+PHEV+BEV), um aumento de 73% sobre o mesmo período do ano passado. Com isto, a frota circulante de carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in no país já se aproxima das 200.000 unidades. 

Avaliação - BYD Dolphin - (BR)

A participação de mercado dos eletrificados em outubro foi 4,6%, o que mostra um rápido avanço dos elétricos e híbridos, considerando que no mesmo mês do ano passado eles respondiam por apenas 2,6% das vendas totais. 

Outra mudança dentro do segmento de eletrificados é o avanço dos elétricos a bateria (BEV) e híbridos plug-in (PHEV) sobre os híbridos (HEV). Em outubro, 61% das vendas foram de modelos "que vão na tomada" (BEV+PHEV), enquanto os híbridos não plug-in ficaram com 39%.

Galeria: GWM Haval H6 GT 2024

Eletrificados: tipos de propulsão

  • PHEV: 36% (3.439)
  • BEV: 25% (2.370)
  • HEV flex 23% (2.202)
  • HEV a gasolina/diesel: 16% (1.526)

Recordes de vendas à parte, o início de novembro não trouxe boas notícias para o segmento. O texto da reforma tributária foi modificado para manter incentivos para carros com motores a combustão sem eletrificação e o governo anunciou a retomada da cobrança do imposto de importação para carros elétricos e híbridos a partir de janeiro de 2024.

Os próximos meses vão confirmar (ou não) a resiliência do segmento diante da falta de incentivos no curto prazo, ainda que marcas como BYD e GWM, as líderes de vendas, tenham projetos de produção nacional no médio prazo.