Montadoras fazem aliança para carros elétricos com troca de bateria

A NIO e a Changan anunciaram uma colaboração para desenvolver novos carros elétricos com tecnologia de troca de bateria. Em outras palavras, carros que podem trocar as baterias em tempo real para levar uma "cheia" e não precisar parar para recarregar na estação de carregamento.

A NIO, que ciclicamente enfrenta períodos de crise, espera reduzir suas perdas com esse novo acordo. A Changan, por sua vez, tem como objetivo explorar os benefícios da troca de baterias, da qual a NIO é uma das principais promotoras.

Estação de troca de baterias

Benefícios para os motoristas

A NIO montou uma rede de troca de baterias na China que tem mais de 2.100 estações ativas (elas dobraram no ano passado) e começou a oferecer sua tecnologia (agora em sua terceira geração) fora da China. A empresa faz isso porque está convencida de que oferece várias vantagens a seus clientes.

• A primeira delas - já mencionada - é a capacidade de reiniciar em questão de minutos após a bateria ter sido descarregada.
• A segunda, como as baterias dos carros da NIO são todas compatíveis entre si, é permitir que os motoristas escolham uma bateria de maior ou menor capacidade de acordo com suas necessidades no momento (há até mesmo a monstruosa unidade de 150 kWh em um estado semissólido que promete 1.000 km de autonomia).
• A terceira é dissociar o desgaste dos acumuladores do desgaste dos carros.

Além disso, com a troca de baterias, a NIO afirma ser capaz de ajudar a gerenciar melhor os picos de consumo. Isso porque ela pode recarregar as baterias armazenadas nas estações quando a demanda de energia é menor e pode fornecê-las já carregadas aos motoristas mesmo quando a rede elétrica está sob estresse.

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É também por esse motivo que a empresa estatal Changan optou por firmar essa nova parceria. Além de trazer carros mais desejáveis para o mercado devido à presença dessa tecnologia, ela pode ajudar as autoridades energéticas chinesas a gerenciar a energia disponível com mais eficiência.

E aqui no Brasil? Seria uma boa ideia a ampliação dos investimentos para a criação de estações de troca de baterias, caso o custo fosse viável? Deixe sua opinião.  

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