Recentemente, a Anfavea divulgou o seu balanço mensal do setor automotivo e também as previsões para 2024, incluindo os números do segmento de eletrificados, que a entidade aposta em forte crescimento no ano que vem, mesmo com a volta do imposto de importação.

De acordo com a Anfavea, 2023 deve encerrar com o emplacamento de 88.800 unidades de veículos eletrificados (híbridos, híbridos plug-in e elétricos a bateria) no país, um avanço de 80% na comparação anual e o melhor resultado histórico para os veículos de novas energias. Desse total, 73,6 mil híbridos (HEV + PHEV) e 15,2 mil elétricos a bateria (BEV).

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Para o ano que vem, a previsão da entidade é de 24.100 carros elétricos e 117.900 híbridos de todos os tipos emplacados, totalizando 142 mil. Um forte crescimento de 61% sobre os bons resultados deste ano, sustentando o aumento de participação dos eletrificados nas vendas totais. Considerando a estimativa de 2,45 milhões de emplacamentos de automóveis e comerciais leves (7% de aumento), os eletrificados teriam 5,8% de market share no ano que vem - neste ano, deve ficar em 3,8%. 

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Falando das vendas de novembro, o segmento cravou mais um recorde. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento dos eletrificados foi de 112%. Com isto, o estoque de veículos leves eletrificados desde o início da série histórica da ABVE (janeiro de 2012) até novembro de 2023 chegou a 204.152 veículos em circulação no país.

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Ainda que estejam em forte trajetória de alta, as vendas de eletrificados terão um novo desafio a partir de janeiro de 2024 com a volta do imposto de importação, que afetará os preços dos carros híbridos e elétricos importados. Algumas montadoras farão o repasse parcial desse aumento num primeiro momento, mas no longo prazo precisamos acompanhar melhor para entender seus impactos. 

Fonte: Anfavea/ABVE