page ad skin

Veja 10 tendências da mobilidade elétrica no Brasil para 2024

Após despontar em 2023, segmento de veículos eletrificados e infraestrutura deve receber pesados investimentos neste ano

byd-dolphin-mini--dianteira

A mobilidade elétrica despontou no último ano como um setor estratégico para a retomada da economia brasileira. Em 2024, a força dessa cadeia produtiva que envolve desde a mineração de lítio em Minas Gerais até a produção de ônibus elétricos, automóveis, caminhões, motores elétricos, baterias, geração de energia e infraestrutura de recarga, deve gerar ainda mais empregos de qualidade, desenvolvimento tecnológico e investimentos no Brasil.

A chegada de montadoras chinesas como GWM e BYD, que anunciaram a produção de veículos elétricos no país, a partir de 2024, além dos investimentos das montadoras tradicionais, abrem uma possibilidade real de avanço para a mobilidade elétrica na nação. Diante desse cenário promissor, a Tupinambá Energia, plataforma de recarga de veículos elétricos, que realiza a operação das redes Shell Recharge, entre outras, apontou o que acredita ser as 10 principais tendências da eletromobilidade para o novo ano.

1 - Redução de preços

A chegada de carros elétricos chineses na faixa de R$ 100 mil a R$ 110 mil, com preços mais competitivos, deve concorrer no mercado com modelos de grande volume de vendas, como os movidos a combustão de grandes montadoras.


2 - Novas tecnologias em baterias

O valor dos minerais em queda e as baterias ainda mais baratas devem permitir que os carros elétricos sejam realisticamente mais baratos que os seus equivalentes à combustão. O primeiro carro já com bateria de sódio lançado saiu às ruas final de dezembro de 2023 e outras montadoras poderão seguir a tendência.

Peugeot e-208 no Electric Experience 2022
Renault Kwid E-Tech - destaque (2)


3 - Paridade de preço entre elétricos e combustão 

2024 poderá ser o ano do eclipse de preços de todos os veículos leves. Apesar da retomada gradual da cobrança do imposto para carros 100% elétricos e do aumento das alíquotas para híbridos, a tendência é atingir a paridade de preço entre elétricos e carros à combustão. Em alguns segmentos já se observa um preço já inferior dos elétricos em relação aos seus equivalentes à combustão, como no segmento de luxo e sedans esportivos.


4 - Retomada dos carros eletrificados

A retomada das ofertas eletrificadas das montadoras tradicionais poderá disputar o território com as entrantes chinesas, lançando modelos com mais autonomia sem precedentes no mercado.


5 - Estratégia comercial de segurar o repasse

No momento em que o carro elétrico importado volta a ser tributado, as montadoras poderão adotar estratégias comerciais para segurar o repasse do imposto para carros 100% elétricos e aumento das alíquotas para híbridos e preservar a estratégia de negócios.


6 - Novos conectores

O Brasil deve adotar oficialmente o padrão de conector de recarga CCS 2 e T2, usufruindo do potencial da rede elétrica trifásica com grande benefício para a velocidade e a segurança da recarga. 

Chevrolet recarga carros eletricos


7 - Infraestrutura de recarga

A infraestrutura de recarga rápida deverá dobrar de tamanho, com players como Raízen e Shell Recharge dobrando suas redes com suporte da Tupinambá Energia.


8 - Frotas

Empresas do segmento de transporte ou aquelas que têm logística como competência estratégica descobriram na eletrificação uma forma de descarbonizar a frota e demonstrar à sociedade a sua preocupação com os caminhos do planeta, obtendo não apenas ganhos em reputação de marca, mas também ganhos financeiros expressivos. Esse segmento poderá crescer ainda mais nesse ano.

Renault Kangoo E-Tech - VIVO (2)

9 - Usados seguirão em baixa

O segmento de elétricos usados tende a permanecer em baixa até que a confiança do consumidor em relação à tecnologia e à saúde das baterias seja superada. Um movimento similar se observou em mercados maduros, onde após uma queda, se observou uma crescente demanda pelos elétricos.


10 - Ano do carro elétrico

O “efeito Dolphin” será um ponto de inflexão no mercado brasileiro também em 2024. Com fabricação em alta e alinhamento de valores entre os consumidores chineses e brasileiros, grandes telas e muita tecnologia, os produtos das marcas chinesas cairão na graça do consumidor mainstream. Os benefícios operacional e financeiro dos elétricos ditará a tendência. Com o valor do ticket médio dos leves caindo ainda mais, a tendência é que 2024 será o ano do carro elétrico.