Honda e GM anunciam parceria para células de combustível a hidrogênio
Fabricantes lançam uma joint venture para a produção de células de combustível
O hidrogênio pode ser o combustível para os carros do futuro. Muitos fabricantes já acreditam nisso e, entre eles, não ficam de fora a GM e a Honda, dois gigantes do setor que estão anunciando uma parceria para a produção da próxima geração de sistemas de células de combustível.
De acordo com a Reuters, as primeiras unidades já foram entregues nos Estados Unidos e serão usadas para construir alguns veículos em uma fábrica perto de Detroit de um fabricante não especificado. Mas isso não é tudo.
Para o próximo SUV
Nessa primeira parte do projeto, a produção inicial de trens de força com células de combustível da nova joint venture será relativamente pequena. De fato, Jay Joseph, vice-presidente de sustentabilidade e desenvolvimento de negócios da Honda America, disse à agência de notícias britânica que sua empresa pretende fornecer uma quantidade inicial desses sistemas de 2.000 unidades por ano até 2025.
Os novos trens de força com células de combustível, em particular, também devem ser aplicados em alguns veículos leves e pesados já em produção ou que serão lançados nos próximos meses. No lado da GM, por exemplo, eles devem encontrar um lugar nos caminhões da Autocar, uma empresa com a qual a multinacional norte-americana firmou uma parceria nos últimos meses.
Do lado da Honda, essa nova geração de sistemas de células de combustível deve encontrar aplicação nos novos modelos que estão a caminho, como a versão a hidrogênio da atual geração do Honda CR-V, que, por sua vez, deve ser apresentada como protótipo nos próximos meses.
Na Europa, a Itália tem um plano abrangente para o uso do hidrogênio e a esse respeito, o chefe do ministério especificou que, com base no plano "Repower Eu", a intenção é produzir 10 milhões de toneladas e importar 10 milhões de toneladas de hidrogênio renovável para a União Europeia até 2030, "tornando a Itália um dos principais centros" do continente. Isso será feito por meio do desenvolvimento do Corredor de Hidrogênio do Sul.
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