Hoje, no Dia da Terra, a Fórmula E, principal categoria de monopostos elétricos, divulgou seu Relatório de Sustentabilidade da nona temporada, reafirmando-se como o esporte mais sustentável do mundo e celebrando uma década de neutralidade de carbono líquido zero.
Desde a quinta temporada, as corridas de Fórmula E reduziram suas emissões em 41%. Essa diminuição também se reflete nas emissões de logística, que caíram 41% devido à otimização do calendário de corridas, das rotas de transporte e ao uso de biocombustíveis.
Essas conquistas foram reconhecidas por três principais e independentes classificações de sustentabilidade: o Global Sustainability Benchmark in Sports (GSBS), o Sustainable Motorsport Index (SMI) e o Sustainable Championships Index (SChI™).
Com um compromisso com a sustentabilidade desde seu início, a Fórmula E foi a primeira competição global a atingir a marca de zero carbono líquido e, em junho de 2023, alinhou-se ao padrão internacional de neutralidade de carbono PAS 2060, garantindo os mais altos padrões de responsabilidade e credibilidade.
Além disso, a Fórmula E tem colaborado com a missão da UNICEF de impactar positivamente a vida de 2,5 milhões de crianças e jovens por meio de seu fundo Ambiente Seguro e Saudável. A categoria investiu mais de 110.000 euros em projetos comunitários nas cidades-sede, envolvendo diretamente 13.400 crianças e adultos em 86 escolas, universidades, instituições de caridade e grupos comunitários.
Este último Relatório de Sustentabilidade exemplifica o compromisso da Fórmula E em criar legados positivos nas cidades que visita, minimizando suas emissões e seguindo as diretrizes e metas mais exigentes estabelecidas pelas Nações Unidas.
Julia Pallé, vice-presidente de sustentabilidade da Fórmula E, comentou que, apesar dos 10 anos da categoria elétrica, manter a liderança em sustentabilidade é crucial. "À medida que continuamos a crescer, também implementamos as medidas mais avançadas e abrangentes que beneficiam as pessoas e o planeta, deixando um legado positivo nos mercados onde competimos", afirmou Julia.
Ela completou: "As organizações desportivas não só têm uma enorme responsabilidade de reduzir suas próprias emissões, mas também de alavancar suas enormes bases de fãs, atletas e influência para promover mudanças positivas e sustentáveis que melhorem não apenas as comunidades impactadas, mas o mundo em que vivemos hoje."
Dez principais conquistas em dez anos de carbono zero líquido:
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