Xiaomi SU7: 1º carro elétrico da marca é destaque no Salão de Pequim

O primeiro carro da Xiaomi está começando bem. A gigante chinesa já recebeu 100.000 pedidos e o SU7 está entre as novidades mais populares do Salão de Pequim 2024, que acontece entre 25 de abril e 4 de maio.

Esse sedã elétrico com linhas muito elegantes é a "arma" com a qual a gigante dos eletrônicos pretende se estabelecer como um dos principais fabricantes de automóveis do mundo e, a julgar pela recepção no salão, ele promete dar bastante trabalho aos concorrentes.

Até 800 km de alcance

Para descrever esse novo sedã de emissão zero, vamos começar pela propulsão. O Xiaomi SU7, na verdade, é construído em uma plataforma com arquitetura de 800 Volts e pode ser equipado com dois conjuntos de baterias diferentes: um menor, com capacidade ainda não especificada e dedicado à versão com tração traseira, e um conjunto de baterias maior, de 101 kWh, dedicado à versão mais potente com tração integral.

A segunda é fornecida pela gigante CATL e, de acordo com a declaração do próprio fabricante, pode ganhar 220 km de autonomia (ciclo CLTC) em 5 minutos de recarga e 550 km de autonomia (ciclo CLTC) com uma parada de 15 minutos na estação de recarga: portanto, uma potência de recarga bastante alta.

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Em sua versão final, no mercado global, o Xiaomi SU7 estará disponível, como previsto, em duas configurações, uma com tração traseira e outra com tração integral. A última será a variante mais potente e será capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 2,78 segundos e atingir uma velocidade máxima de 265 km/h.

Xiaomi SU7 ao vivo no Salão de Pequim 2024

Design autoral

Como antecipado em uma matéria dedicada, os designers que trabalharam no exterior e no interior desse novo sedã chinês são todos nomes renomados do setor automotivo europeu.

XIaomi SU7

É exatamente por isso que as linhas externas do SU7 lembram alguns carros alemães e carros-conceito conhecidos, assim como o interior, que é espaçoso e cheio de acessórios tecnológicos para simplificar a vida cotidiana. Ainda não está claro quando ele chegará à Europa e outros mercados, incluindo o Brasil. É preciso esperar. 

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