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Mais de 10.000 elétricos e híbridos plug-in vendidos no Brasil em abril

Balanço mensal da ABVE mostra participação de modelos plug-in avançando rapidamente dentro dos eletrificados

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Mais uma vez as vendas de carros elétricos e híbridos no Brasil tiveram um resultado mensal bastante favorável. Em abril, segundo o balanço mensal da ABVE, os emplacamentos de eletrificados no país tiveram o segundo melhor resultado histórico com mais de 15 mil unidades. 

Considerando todos os tipos de eletrificados, incluindo os híbridos leves, os dados mostram que as vendas chegaram a 15.206 unidades, avanço de 12% em relação a março e 217% sobre abril de 2023 (4.793). No acumulado do ano foram 51.296 unidades vendidas, ou 162% de crescimento ano a ano. 

A ABVE apurou que o crescimento médio mensal é de 12% considerando os dados desde maio de 2023.

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Eletrificados plug-in

Dentro do segmento de eletrificados, outro destaque foi o avanço dos modelos plug-in (BEV + PHEV), que possuem recarga externa e responderam por nada menos que 70% das vendas do segmento.

A soma dos elétricos e híbridos plug-in em abril foi de 10.440 unidades vendidas. Os 30% restantes (4.766) se dividiram entre os modelos híbridos e micro-híbridos (HEV, HEV Flex e MHEV).

Ricardo Bastos, presidente da ABVE, avalia que a preferência do consumidor continua forte e crescente para os veículos eletrificados, especialmente os plug-in, que têm recarga externa.

“O mercado brasileiro de veículos elétricos e híbridos segue evoluindo com muita rapidez” – acrescentou. “A previsão da ABVE é que chegará a 10% de participação sobre as vendas totais ainda este ano e superar a marca de 150 mil unidades vendidas”.

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Um dado ainda mais relevante é que entre os eletrificados plug-in (BEV e PHEV), ou seja, os modelos que vão tomada, a participação de mercado chegou a 5% em relação às vendas totais - há um ano essa participação era de apenas 1%. 

Apenas para comparação, na região da União Europeia essa participação varia entre 5% e 20% em média. Países como Alemanha estão na parte mais alta, enquanto a Itália ostenta market share mais baixo que o Brasil, por exemplo.