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Denza D9 e Bao 5: Modelos premium da BYD flagrados pela 1ª vez no Brasil

Elétricos de luxo foram flagrados na cegonha enquanto se preparam para o lançamento no Brasil

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Foto de: Instagram

Dois novos veículos da BYD foram flagrados no Brasil pela primeira vez. A dupla Denza D9 e Bao 5 foi vista pelo jornalista Jorge Moraes em uma cegonha partindo de Cariacica (ES) com destino a São Paulo. O primeiro havia sido apresentado na China para jornalistas brasileiros no começo do ano e o segundo já foi, inclusive, registrado por aqui.

Bao 5

Começando pelo Fang Cheng Bao Leopard 5, é um SUV eletrificado baseado na nova plataforma da BYD, a arquitetura híbrida chamada DMO (Dual Mode Off-road). Vale lembrar que esta mesma plataforma servirá de base para a inédita picape BYD Shark, que também virá ao Brasi nos próximos meses. 

A Fang Cheng Bao é uma nova marca da BYD que fica posicionada entre a Denza e a YangWang (topo de linha) em termos de preços. Além do Leopard 5, a linha da submarca receberá mais dois veículos chamados Bao 3 (este revelado há pouco na China) e Bao 8.

Novo BYD Song Plus, Bao 5 e Denza D9 chegam ao Brasil
Foto de: Instagram

O Leopard 5 aposta no visual de estilo quadrado e robusto, mais comum em utilitários com essa proposta e que remete a modelos desde o Ford Bronco até o tradicional Land Rover Defender. Com 4,89 metros de comprimento e 2,80 metros de entre-eixos, o SUV se caracteriza pelo para-brisa plano, linha de capô alta, molduras plásticas nos arcos de roda, pneus BFGoodrich 265/55 R18 AT e faróis de bloco grandes. Na traseira, lanternas em forma de D e estepe fixado na tampa do porta-malas.

A cabine segue um pouco do que já vimos em outros modelos da marca, incluindo a grande tela central flutuante. Há quadro de instrumentos LCD, volante esportivo em forma de D, um seletor de câmbio retrátil, porta-copos e duas almofadas de carregamento sem fio e sensor para reconhecimento fácil do lado do motorista.

Outra novidade do Leopard 5 é o sistema de suspensão Disus-P que permite ângulos de aproximação e saída de 35 e 32 graus, respectivamente. O trem de força é baseado no novo sistema DMO da BYD, que integra um motor 1.5 turbo a gasolina com dois motores elétricos (270 cv+340 cv) e três bloqueios de diferencial com uma potência combinada de 680 cv e torque máximo de 77,5 kgfm. 

No modo totalmente elétrico, a bateria permite alcance de até 125 km (CLTC) que pode ser recarregada em até 16 minutos em condições ideais. Quando combinado com o motor a combustão, a autonomia vai a 1.200 km.

Novo BYD Song Plus, Bao 5 e Denza D9 chegam ao Brasil
Foto de: Instagram

Denza D9

A história da Denza começa em 2010 quando a BYD e a Mercedes-Benz se associaram para produzir carros premium na China. Ela começou como uma joint venture 50-50, mas o tempo passou e a BYD assumiu 90% da empresa. Em nosso mercado, os modelos da Denza dividiriam espaço com os da Bao em uma rede de lojas à parte da BYD.

A minivan Denze D9 tem sete lugares, distribuídos em três fileiras de bancos (2+2+3). Com 5,25m de comprimento, 3,11m de entre-eixos e 1,92m de altura, a D9 tem dimensões ligeiramente menores que as das conhecidas Citroën Jumpy e Peugeot Expert. As semelhanças param por aí, já que o modelo da Denza traz de série um acabamento superluxuoso e muita tecnologia embarcada, como piloto automático (ACC), tecnologias autônomas de nível 2 e nove airbags.

Os passageiros que vão na fileira do meio são agraciados com poltronas reclináveis ao estilo primeira classe de avião. Há seis ajustes para os encostos de cabeça, regulagens para apoio lombar, massagens variadas e temperatura dos assentos - tudo controlado por duas telinhas de 5,5" nos apoios de braço. Por esses monitores, pode-se ainda abrir e fechar suavemente as duas portas corrediças.

Entre combinações de um ou dois motores elétricos (tração dianteira ou integral), capacidade das baterias e níveis de acabamentos, são cinco opções híbridas plug-in (D9 DM-i) e mais três puramente elétricas (D9 EV).

BYD Denza D9

Nas híbridas, o motor a combustão é sempre o Xiaoyun 1.5 turbo, ciclo Miller, com quatro cilindros, injeção direta, variação nos dois comandos. Com 138 cv de potência e 23,5 kgfm de torque, vai atrelado a um motor elétrico, de 231 cv e 34,6 kgfm, também montado na dianteira. Juntos, rendem a potência combinada de 300 cv, com 58,2 kgfm de torque. Com consumo médio de 16,3 km/l, a versão híbrida mais simples tem 965 km de autonomia total. Sua bateria de 20,4 kWh permite rodar 103 quilômetros apenas em modo elétrico (CLTC).

Nas versões elétricas, a potência total vai de 312 cv (com um motor) a 374 cv (com dois motores), ambas com bateria tipo lâmina de 103 kWh. A autonomia é de, respectivamente, 620 km e 600 km, também pelo ciclo CLTC. A versão com dois motores consegue acelerar de 0 a 100 km/h em meros 6,9 segundos. 

Ambos os modelos serão apresentados pela BYD na próximo edição do Festival Interlagos, que acontece no começo de agosto em São Paulo (SP). Até lá, saberemos mais detalhes sobre os planos de lançamento. 

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