A exemplo de marcas como Chevrolet, Ford e Volkswagen, a Renault também traça metas ambiciosas para o segmento de veículos elétricos nos próximos anos. Em entrevista recente concedida durante conferência sobre mobilidade sustentável na Alemanha, o novo CEO da empresa, Gilles Normand, anunciou que até 2022 metade do portfólio terá pelo menos uma versão 100% elétrica ou híbrida plug-in em oferta. Para tanto, a gama ganhará novas opções puramente EVs e o sistema híbrido plug-in batizado de E-Tech passará a equipar novos modelos. Otimista, Normand também falou em lucratividade e disse esperar que os custos com bateriam caiam pelo menos 30% com a produção em larga escala.

Galeria: Renault City K-ZE

Atualmente, o catálogo elétrico da Renault na Europa é composto pelos modelos Twizy, Zoe, Kangoo Z.E. e Master Z.E.. Em breve, será lançado por lá o City K-ZE, versão 100% elétrica do Kwid já oferecida em mercados como a China. Terá a missão de concorrer principalmente com as variantes elétricas de Volkswagen Up!, Seat Mii e Skoda CitiGo, tendo como destaque o motor de 45 cv alimentado por uma bateria de 26,8 kWh. A autonomia declarada é de 280 quilômetros.

No campo híbrido, a promessa é expandir o sistema plug-in E-Tech para os modelos Captur, Clio e Mégane. No caso do SUV, primeiro a chegar ao mercado, o conjunto será formado pela união de um motor 1.6 a gasolina de 90 cv com dois motores elétricos de 70 cv, num total de 160 cv de potência combinada. A bateria de íons de lítio de 9,8 kWh de capacidade promete autonomia de ate 45 km apenas no modo elétrico.

Renault Zoe 2020

Além disso, a empresa enfatizou que investirá no desenvolvimento de uma rede de infraestrutura capaz de recarregar as baterias com o suficiente para percorrer 150 quilômetros em apenas 15 minutos. Por outro lado, não estão previstos aportes para aprimoramento de sistemas de células de hidrogênio.