BMW desvenda dez mitos sobre os carros elétricos
Especialistas da marca elencam os mitos mais comuns sobre os veículos verdes
Existem muitos mitos sobre os carros elétricos, por isso, chegou a hora de checar a veracidade e descobrir quais são realmente fatos. Abaixo, especialistas da BMW esclarecem o que é verdade e o que não passa de mito. Confira!
1) “Carros elétricos não têm boa autonomia ou alcance” - Existem inúmeras meias-verdades circulando a respeito da autonomia dos carros elétricos. Em geral, ouve-se que quando a temperatura cai, não se vai muito longe no modo elétrico. Embora esse possa ter sido o caso dos carros elétricos antigos, isso não se aplica mais. As baterias atuais estão muito avançadas e o pré-condicionamento do veículo via aplicativo agora é padrão, bem como os sistemas inteligentes de gerenciamento de calor. Isso possibilita otimizar de forma significativa a autonomia do dia a dia – mesmo ao usar sistemas que consomem muita energia (como o ar condicionado e os aquecedores de bancos). Por fim, a autonomia dos carros elétricos ainda depende do comportamento do motorista, por exemplo, a do BMW i3 BEV é de até 335 quilômetros no ciclo NEDC, o que atende perfeitamente a um usuário padrão no dia a dia, que circula em média 30 quilômetros até retornar à residência, explica Karin Krüger, Gerente de Produtos Embarcados do Portfolio da BMW Charging.
2) “Demora muito tempo para carregar um carro elétrico” – O veículo eletrificado evita a interrupção da mobilidade, pois é carregado em momentos oportunos: à noite ou quando o cliente vai ao shopping, cinema etc. Mesmo quando conectado a uma tomada doméstica, na qual a recarga possa levar uma noite inteira, o proprietário do veículo elétrico sempre terá a sensação de “tanque cheio”. Com as "wallboxes" (estações de recarga poderosas), o tempo de carregamento completo pode ser reduzido para minutos ou poucas horas, dependendo do nível de carga do início do processo” explica Henrique Miranda, head da linha de veículos elétricos da BMW do Brasil.
Galeria: BMW i3 2019
3) “Há pessoas sendo exploradas para produzir baterias de carros elétricos” – São necessárias matérias-primas para a produção de células de bateria em algumas regiões do mundo. A BMW firmou contratos com fornecedores de matérias-primas que garantem uma produção sustentável e justa. A empresa preza pelo controle completo de sua cadeia de suprimentos e a conformidade com os padrões ambientais, além da garantia dos direitos humanos. Outro objetivo é melhorar a capacidade de reciclagem das baterias e encontrar maneiras de lhes proporcionar uma segunda vida útil. No caso do BMW i3, o módulo da bateria pode ser reutilizado para o armazenamento de energia solar. Por outro lado, a fibra de carbono pode ser devolvida ao processo de produção.
4) “As baterias dos carros elétricos são seu calcanhar de Aquiles” – Outra crítica muitas vezes manifestada sobre os carros elétricos é que a bateria seria seu “calcanhar de Aquiles”. Na verdade, nos modelos elétricos, as baterias atuam como o coração do conjunto, como explica Henrique Miranda, head da linha de veículos elétricos da BMW do Brasil. “É a bateria que permite a mobilidade sem emissões ou ruídos, a recarga em casa, a simplificação dos sistemas motores e a redução nos custos de propriedade”, afirma.
5) “Carros elétricos não são melhores para o meio ambiente do que os veículos com motor à combustão” – São muito melhores, especialmente em países com alto índice de fontes renováveis na geração de energia, como é o caso do Brasil. Mas, mesmo que a eletricidade produzida convencionalmente seja levada em consideração para o cálculo e o ônus da produção seja incluído, os carros elétricos ainda estarão à frente. O lema da marca é que cada veículo elétrico do grupo deve ter um impacto menor em relação a um carro à combustão semelhante. Isso é garantido com uma abordagem holística, incluindo todos os fatores relevantes tais como cadeia de suprimentos, produção, vida útil e reciclagem.
6) “Carros elétricos são mais caros que veículos com motor à combustão” – O custo do carro elétrico para o cliente já é menor, se considerados todos os custos envolvidos na mobilidade, como manutenção, custo da energia, impostos e seguros. Quanto mais utilizado, mais rápido haverá retorno do investimento. No caso do BMW i3, por exemplo, com apenas 6 mil quilômetros rodados, ou seja, em menos de 1 ano, o custo acumulado já é menor. O Brasil possui excelentes condições para o proprietário do carro elétrico. IPVA reduzido ou zerado em diversos estados, custo de energia competitivo e infraestrutura de recarga totalmente gratuita, além de isenção de rodízio na maior cidade do país.
7) “Carros elétricos dão choque” – Cada vez que uma nova tecnologia é desenvolvida, as pessoas a enxergam com ceticismo. “Posso confiar nisso?” As baterias dos veículos BMWi são testadas para inundações uma a uma antes de equiparem os nossos veículos. No caso de um acidente, por exemplo, o fluxo de corrente da bateria é imediatamente desligado, para que não haja risco de choque elétrico aos ocupantes ou prestadores de serviços de emergência.
8) “Precisaremos de uma nova Itaipu por causa do carro elétrico” – “Um dos mitos mais persistentes é que as redes de energia atuais não são capazes de fornecer eletricidade a todos os veículos elétricos da frota. Na realidade, a demanda de energia é diferente ao longo do dia, atingindo o pico entre 18h e 20h. Em países como o Brasil, que faz uso abundante da energia renovável, há uma grande oportunidade de balancear a curva de demanda. Com os carros elétricos, a energia pode ser transferida de volta para a rede para atender a demanda do horário de pico. Além de melhor utilizar a geração atual, cria-se uma oportunidade de receita para o proprietário do carro elétrico.”, esclarece Henrique Miranda, Head da BMWi no Brasil.
9) “Carros elétricos são apenas uma solução paliativa” – Parece inevitável que a era dos carros com motor à combustão termine no futuro, não apenas pela natureza finita dos recursos petrolíferos. No momento, não é possível prever se os carros elétricos e híbridos plug-in vão dominar o mercado. O certo é que a experiência ao volante, os custos cada vez menores e as mudanças fundamentais na mobilidade farão com que os veículos totalmente elétricos desempenhem um papel importante no futuro. No início, eram os lançadores de tendência e hoje são uma realidade. Há clientes que já rodaram mais de 50 mil km com o BMW i3 no Brasil.
10) “Carros elétricos não são divertidos ao dirigir” – “É divertido dirigir um carro elétrico?” A resposta é um sonoro sim! Não há nada como embarcar em um deslizamento suave e silencioso. Rodas grandes, centro de gravidade baixo, torque imediato e regeneração automática de energia são a fórmula perfeita para muita diversão!
Fonte: BMW
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