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Após dor de cabeça, Volkswagen terá software próprio para carros elétricos

Sistema operacional 'da casa' custará à montadora a bagatela de 7 bilhões de euros

Volkswagen ID.3

É um fato bastante conhecido a dor de cabeça que a Volkswagen teve (e ainda tem) com o desenvolvimento de softwares para seus carros. Trata-se de um problema que vem ocorrendo desde o ano passado e afetou principalmente a nova geração do Golf, também atrasando o lançamento do inédito carro elétrico ID.3.

Mas esse cenário pode começar a mudar. Segundo rumores, está prestes a ser lançada uma versão simplificada do software atual, que será corrigida durante as atualizações. Em uma entrevista recente a Welt, Christian Zenger, membro do conselho responsável pelo desenvolvimento de software, admitiu que a Volkswagen irá ainda mais longe e irá desenvolver um sistema operacional que estará disponível para todos os lançamentos da empresa até 2025.

Galeria: Volkswagen ID.3 1ST (2020)

Segundo Senger, a preocupação era começar do zero, já que neste momento nenhuma das empresas de TI oferece um software adequado às necessidades da marca. Além disso, trabalhar com um parceiro envolveria a divulgação de todas as tecnologias automotivas que a Volkswagen optou por manter em segredo.

O executivo destacou que o sistema operacional da Tesla será a principal referência. A Volkswagen espera alcançar os norte-americanos nessa direção à custa da escala: seu sistema operacional será instalado em um grande número de veículos, dos quais será possível receber mais dados para aprimorar o código.

O sistema operacional da Volkswagen será instalado em carros de todas as marcas do grupo, da Skoda a Bugatti, sem exceção. Ao mesmo tempo, deve-se supor que as interfaces para veículos de cada uma das diferentes marcas serão diferentes.

Nos próximos cinco anos, estima-se que 7 bilhões de euros (R$ 41,6 bilhões) serão gastos no desenvolvimento do sistema operacional. Para isso, o grupo Volkswagen criou uma subsidiária chamada VW Car.Software.Org que elevará o número de especialistas em TI para 5 mil até o fim do ano, sendo quase a metade da Europa, 1/3 da China e o restante da Índia, Estados Unidos e Israel.

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