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Marca mais antiga do Egito irá produzir carro elétrico por US$ 18,6 mil

El Nasr será transformada para produzir veículos elétricos da chinesa Dongfeng

Dongfeng
  • Nasr Automotive Company é uma empresa estatual que havia sido fechada em 2009
  • Governo egípcio afirmou que o carro elétrico nacional irá custar US$ 18.600

Nem sempre lembrado, o Egito é um forte parceiro comercial da China e até mesmo do Brasil, de onde importa um volume considerável de auto-peças. Em um movimento de modernização da indústria local, a empresa estatal egípcia El Nasr Automotive Manufacturing Company e a chinesa Auto Dongfeng Motor assinaram um acordo para a fabricação de veículos elétricos no país, de acordo com o portal Al Monitor

Primeira empresa de automóveis do mundo árabe, a Nasr Plant foi aberta por ordem do então presidente Gamal Abdel Nasser em 1960. Curiosamente, a empresa começou com a produção do carro Ramses, que, como o soviético Zaporozhets ZAZ 968, foi copiado do compacto alemão NSU Prinz.

Galeria: Dongfeng S50 EV

A Nasr fez várias parcerias e produziu várias opções licenciadas para carros da Fiat, bem como a FSO polonesa e a Iugoslava Zastava, até que em 2009 a empresa teve as atividades completamente encerradas. Assim, o acordo com a chinesa Dongfeng representa a ressurreição da antiga fábrica.

Situada em Helwan, às margens do Nilo, a fábrica modernizada terá capacidade para produzir 25 mil carros por ano a partir de 2021 - ainda não foi divulgado qual veículo elétrico será produzido no local. Vale lembrar que a Dongfeng já produziu muitos veículos elétricos em parceria com a Nissan e a Renault e também participou da criação da arquitetura elétrica e-CMP em conjunto com a Peugeot.  

Táxis elétricos

De qualquer forma, o governo egípcio já tem planos definidos para a produção e fixou o preço do carro elétrico produzido localmente em 300 mil libras egípcias (US$ 18.600), o que daria algo em torno de R$ 99.300 em uma conversão direta. Graças ao preço atraente, as autoridades esperam vender metade da produção anual para os taxistas.

Fonte: Al-Monitor Afrik21