O piloto seis vezes campeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, que segue rumo ao sétimo título nesta temporada, tem pedido cada vez mais aos fãs que prestem mais atenção ao meio ambiente. Seu último passo nessa direção foi a criação de uma equipe própria nas corridas Extreme E, das quais participam apenas utilitários esportivos elétricos.
Em declarações aos repórteres às vésperas do Grande Prêmio da Toscana, que será disputado no circuito de Mugello, Hamilton admitiu que desistiu de dirigir os esportivos a gasolina de sua coleção, que inclui máquinas como a McLaren P1, Ferrari LaFerrari e Pagani Zonda.
"É difícil para mim ser um ambientalista, porque as pessoas respondem aos meus apelos com as palavras: 'Vamos lá, você queima gasolina na Fórmula 1 todo fim de semana", disse Hamilton. - "Isso é um problema de falta de informação, já que muitos não sabem o quanto estamos fazendo no âmbito do campeonato para reduzir as emissões nocivas."
"Tudo o que tenho a fazer é dar o exemplo fora da pista. Portanto, na vida cotidiana, parei de dirigir meus carros com motores de combustão interna. Agora eu só dirijo meu EQC."
Há cerca de um ano, os organizadores da Fórmula 1 decidiram eliminar completamente o uso de combustíveis fósseis até 2030. Os carros serão movidos a combustível sintético e caminhões elétricos serão usados para transportar os equipamentos das equipes.
Os carros de corrida de Fórmula 1 atuais usam sistemas de propulsão híbridos. Sua eficiência ultrapassa 50%, o que é significativamente melhor do que o desempenho dos motores de combustão interna dos carros convencionais.
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