Hoje, 17 de maio, é o Dia da Reciclagem e a Bridgestone, o maior fabricante de pneus do mundo, divulgou um resumo das principais ações em suas fábricas que afirmam o seu compromisso institucional com a sustentabilidade como parte de uma estratégia global.
Entre os destaques em meio às ações ambientais da empresa, está o fato de ter atingido o aterro zero em todas as unidades entre 2019 e 2020, um objetivo estipulado dentro do chamado 'Marco 2020'.
Além disso, os projetos desenvolvidos estão alinhados ao compromisso de responsabilidade social da companhia 'Nosso Jeito de Servir' e a Bridgestone Brasil segue trabalhando sua gestão de resíduos visando o 'Marco 2030', com metas para reduções adicionais no impacto ambiental, promovendo a economia circular e a jornada rumo ao carbono neutro, por meio de tecnologias e inovação.
Por meio de iniciativas como campanhas para redução do uso de copos descartáveis, conscientização sobre a coleta seletiva e a implementação de um biodigestor que trata uma média de 15 toneladas de resíduos orgânicos ao mês, a unidade baiana da Bridgestone, inaugurada em 2007, alcançou, em 2020, a reciclagem de 100% dos resíduos gerados pelo processo de produção da planta.
Os resíduos de borracha, negro de fumo, papel, papelão e plástico são reciclados por meio de empresas parceiras especializadas. Já a madeira, tem aproveitamento energético em fornos de cerâmica. Os itens que não são passiveis de reciclagem direta são tratados em uma blendagem para coprocessamento – todos processos de destinação ecologicamente correta.
Em direção à economia circular, a planta de Santo André, a primeira fábrica de pneus da Bridgestone no Brasil, inaugurada em 1940, desenvolve projetos como o processo de compostagem, em que cerca de 177 toneladas de resíduos são transformados em adubo orgânico, utilizado, em parte, nos jardins e canteiros da planta.
Os resíduos de nylon, componente utilizado em camadas de pneus, é doado para artesãos locais para produção de trabalhos de artesanato como bolsas, joias, cintos e brincos. A lona de nylon é aproveitada na fabricação de pneus de empilhadeira, retornando para o uso da própria Bridgestone.
Já o resíduo de madeira é transformado em subprodutos utilizados na fabricação de móveis, assim como plásticos e papéis transformam-se em novas embalagens, big bags de matéria-prima retornam ao fornecedor e, no fim de sua vida útil, são destinadas para reciclagem para a confecção de subprodutos automotivos.
Desde 2020, as duas fábricas Bandag em Campinas e Mafra, responsáveis pela produção das bandas de rodagem da companhia, alcançaram 100% de resíduos reciclados e o aterro zero. Entre as iniciativas que contribuíram para estes resultados estão o treinamento de coleta seletiva, mapeamento das entradas e saídas de materiais e o monitoramento da geração de resíduos.
Os materiais orgânicos gerados nas fábricas são levados para compostagem para serem processados e transformados em adubo para o jardim. Pallets de plástico se convertem em granulado para fabricação de baldes e embalagens e a borracha vulcanizada em sola de sapato e asfalto. Papel, plástico e madeira também são reciclados.
No Brasil, 100% dos pneus inservíveis tem destinação ambientalmente correta, por meio do programa de coleta da Reciclanip, uma instituição criada pela ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos). Entre as destinações corretas está a reciclagem dos pneus para uso em campos de futebol, solas de sapato, pisos e tapetes de borracha.
"A destinação correta e a reutilização de resíduos em nossas plantas faz parte de nossa estratégia para a preservação do meio ambiente, promoção da mobilidade e inovação do segmento automotivo", afirma Janaína Braga, Gerente de Meio Ambiente e Segurança da Bridgestone Latin America South.
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