Motor elétrico de 800V da Fórmula E equipará carros de rua

A inglesa GKN Automotive anuncia uma nova geração de motorização derivada dos trens de força elétricos de corrida

Por: Francesco Barontini

Traduzido por: Julio Cesar

24 Julho 2021 em 07:50

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A empresa britânica GKN Automotive, anunciou nesta semana que pretende acelerar o desenvolvimento de novos motores para carros elétricos que permitirão tempos de carregamento mais rápidos, maior autonomia e níveis mais altos de desempenho.

Acompanhando o aumento da demanda por carros movidos a bateria, a empresa sediada no Reino Unido explicou que está trabalhando em sistemas eDrive (trem de força elétrico) de última geração que serão compatíveis com motorizações de 800V e que atualmente estão em um estágio avançado de desenvolvimento - trata-se de um conjunto derivado das aplicações para a Fórmula E.

No mercado em até 3 anos

A GKN Automotive informou que a chegada destes novos sistemas de propulsão trará inúmeros benefícios em termos de eficiência e pode, assim, contribuir para aumentar a autonomia dos carros elétricos.

Os novos motores elétricos eDrive da GKN também são mais leves e compactos e estão muito próximos de entrar em produção. A empresa disse que eles seriam instalados nos primeiros carros elétricos produzidos em série dentro de um período de três anos.

Toque de Fórmula E

Liam Butterworth, CEO da GKN Automotive, disse:

"A demanda por carros elétricos está aumentando cada vez mais rápido e este é o momento perfeito para nos confirmarmos como líderes em sistemas de propulsão de carros com emissão zero com produtos de próxima geração."

Os novos motores da empresa inglesa nascem, como já foi comentado, das competências adquiridas na Fórmula E, série em que está envolvida ao lado da Jaguar Racing. "Esses motores compatíveis com arquiteturas de 800 Volt - acrescentou Butterworth - vão contribuir para o desenvolvimento de carros elétricos com maior desempenho e menor consumo. Mas também possibilitarão a redução de custos, pois motores mais eficientes permitem a adoção de baterias menores e, portanto, menos caras".

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