EUA querem que os carros elétricos sejam 40% das vendas em 2030

Muitos países da Europa anunciaram metas ambiciosas para a adoção em massa de carros livres de emissões nos últimos meses, com a Comissão Europeia propondo mais recentemente a proibição dos carros com motores a combustão a partir de 2035.

Até agora, os Estados Unidos não entraram nesta conversa, mas parece que isso está prestes a mudar. A Casa Branca está negociando para que as montadoras garantam que 40% ou mais dos veículos novos vendidos no país norte-americano sejam elétricos até 2030.

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Isso é o que afirma uma nova matéria do Automotive News, que também destaca que os fabricantes de automóveis concordariam com a meta, desde que o governo ajudasse a promover o uso de veículos elétricos por meio de subsídios ampliados ou financiamento para a infraestrutura de carregamento.

Se comprometer com uma meta de vendas de carros novos seria algo muito importante, porque as montadoras ainda não assumiram nenhum compromisso sobre os volumes, apesar da promessa de converter suas linhas de modelos em veículos elétricos.

As coisas não estão muito claras no momento, mas o porta-voz do UAW, Brian Rothenberg, disse que o sindicato está discutindo uma meta de vendas de carros elétricos com a Casa Branca e as montadoras, embora um acordo não tenha sido alcançado até o momento.

A GM também disse que não há acordo até agora, enquanto os representantes da Casa Branca e da Stellantis se recusaram a comentar. Quanto à Ford, a montadora já anunciou planos para que pelo menos 40% do volume global de veículos seja totalmente elétrico até 2030.

A matéria cita uma segunda pessoa familiarizada com as negociações que confirmou as conversas sobre meta de vendas de carros elétricos; no entanto, nenhum acordo foi finalizado, uma vez que as tratativas ainda estão em um estágio inicial. Se a Casa Branca chegar a um acordo com as montadoras, isso ajudará a construir apoio para um acordo bipartidário de infraestrutura de US$ 550 bilhões que foi aprovado no Senado esta semana. A conta renderia US$ 7,5 bilhões para construir uma rede nacional de estações de carregamento.

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Embora isso represente quase o dobro de todo o investimento público anterior de concessionárias de serviços públicos, estados e governo federal, ainda é apenas uma fração dos US$ 87 bilhões que analistas e ambientalistas dizem ser necessários nesta década para permitir uma eletrificação rápida dos carros e picapes nos Estados Unidos.

E nem é preciso dizer que a meta do presidente Joe Biden de reduzir pela metade as emissões de gases do efeito estufa dos EUA até o final da década depende em grande parte de uma rápida implantação de estações de carregamento de veículos elétricos.

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