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Yamaha quer se tornar "carbono neutra" até 2050

Marca dos três diapasões divulga planos para neutralizar emissões. Estratégia incluirá mais motos elétricas

Yamaha Niken

Com a corrida em direção aos veículos elétricos se acelerando, vários países do mundo já decretaram o fim das vendas dos modelos 0km movidos apenas por motores de combustão interna. A partir de 2030, algumas regiões do continente europeu já não poderão comercializar veículos desse tipo, sejam carros ou motos.

Adaptando-se a essa tendência, a Yamaha anunciou um plano que pretende tornar a empresa japonesa “carbono neutra” até 2050. Ou seja, até a data, a marca dos três diapasões quer eliminar ou reduzir ao máximo as emissões de carbono, sejam elas geradas por seus processos produtivos ou por seus produtos.

Yamaha E01 - scooter elétrico

A estratégia divulgada pela Yamaha não é muito específica sobre como se dará essa redução em suas fábricas. Diz apenas que a empresa buscará métodos já conhecidos de redução de emissões envolvendo todo o ciclo produtivo, desde a aquisição de matérias primas até a destinação para o descarte de seus produtos usados.

Quanto às motos e outros produtos de mobilidade, como as motos e os motores marítimos da Yamaha, a marca se comprometeu a “reduzir a emissão de CO2 por pessoa durante os deslocamentos, promovendo o uso de dispositivos de mobilidade eficientes e de baixas emissões”. Nos gráficos de reduções divulgados pela Yamaha, atinge-se 90% de diminuição em 2050. O restante a marca espera que seja representado pelo uso de biocombustíveis.

Yamaha Niken

Nos mesmos gráficos, estão apontados os anos de 2030 e 2035, datas onde Reino Unido e União Europeia estão programados para proibirem a venda de modelos a combustão 0km. Tudo leva a crer que a Yamaha deva apresentar cada vez mais veículos elétricos futuramente. E isso incluiria não só motos e scooters, como também motores marítimos.

Dentre os planos divulgados, a Yamaha não detalhou quais seriam estes novos modelos, dizendo apenas que a empresa “irá propor novas formas de mobilidade que serão únicas à Yamaha, além de suas motocicletas já conhecidas”. Ilustrando o comunicado, a marca utilizou alguns conceitos de triciclos elétricos e scooters com duas rodas dianteiras, como o Yamaha Niken, além de pequenos furgões de entrega.

Por enquanto é difícil confirmar que a Yamaha entrará no segmento de veículos comerciais urbanos. No entanto, tal estratégia não é exatamente nova. O Grupo Piaggio, detentor da marca Vespa, já faz isso há décadas na Europa. De qualquer forma, a marca dos três diapasões já está engajada na eletrificação. Ela é uma das empresas japonesas que formaram um consórcio para o desenvolvimento de baterias padronizadas e removíveis para motos elétricas. Além disso, já desenvolveu um motor elétrico capaz de entregar sozinho 475 cv de potência.

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