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Nissan e Renault terão bateria para 1.000 km de autonomia em 2024

Fabricante chinesa Envision AESC anunciou que em 2024 começará a fabricar baterias para carros elétricos com 1.000 km de alcance

Conceito Nissan Chill-out

Mais um passo importante na transição energética das montadoras Renault e Nissan será dado dentro de dois anos. A fabricante chinesa de baterias Envision AESC anunciou que dará início a produção de baterias capazes de garantir mais de 1.000 km de autonomia aos carros elétricos produzidos pela aliança. 

Para conseguir esse aumento significativo no alcance, a Envision diz que dobrará o número de células nos pacotes de baterias, que em contrapartida ficarão mais pesados. Além disso, o design e a configuração das células de bateria permitirão uma melhora de 30% nos tempos de recarga, conseguindo ficar abaixo da barreira de 20 minutos.

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Atualmente a Envision AESC é responsável pelo fornecimento de baterias para os veículos elétricos da Nissan, montadora que tem 20% de participação na empresa. Paralelamente, o fabricante possui um acordo de colaboração com a Renault, que faz parte da aliança com a Nissan.

No entanto, a empresa pretende expandir seus contratos para outros grupos automotivos no futuro. Segundo o comunicado, a Envision afirma que sua capacidade de produção de baterias para veículos elétricos crescerá 10 vezes até 2030. 

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As células de baterias mais densas serão produzidas em uma fábrica localizada perto da prefeitura de Ibaraki, na região de Tóquio, Japão. Trata-se de uma nova e moderna unidade que terá uma linha de produção zero emissão alimentada por painéis solares. 

Ao mesmo tempo em que anunciou a bateria para 1.000 km de alcance, a Envision também confirmou sua intenção de produzir baterias de estado sólido. No momento há poucas informações sobre estas células, mas elas têm previsão de chegar ao mercado em 2028 custando apenas US$ 75/kWh.

Conceito Nissan Chill-out
Nissan Chill-out Concept

A Nissan diz que o eletrólito sólido permitirá à montadora reduzir os custos da bateria pela metade, dobrando sua densidade de energia e reduzindo os tempos de carregamento para 1/3 do atual. As parceiras de aliança Renault e Mitsubishi também se beneficiarão dessa tecnologia.

Fonte: Nikkei / FCO

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