A startup brasileira de transporte compartilhado Letz fez o importante anúncio nesta semana de que até 2030 toda a sua frota de serviço será composta por carros elétricos

A Letz, que já captou R$ 30 milhões junto a investidores como Endeavor Brasil, Caravela Capital e Redpoint Eventures, foi criada no início de 2020 com o objetivo de oferecer serviços de mobilidade urbana, especificamente o transporte compartilhado para funcionários, da porta de suas casas até o trabalho, e do trabalho para as suas residências por meio de rotas otimizadas.

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Este anúncio rumo à mobilidade elétrica faz parte das práticas de governança ambiental, social e corporativa da startup, que compõem a agenda ESG (Environmental, Social and Governance). O objetivo é reduzir custos com o alto preço dos combustíveis e minimizar os impactos da operação no meio ambiente, reduzindo as emissões de carbono. 

Segundo Bruno Oliveira, CEO da Letz, a ideia de substituir os veículos convencionais que fazem o transporte dos passageiros por carros elétricos é irreversível.

“Na Europa, carros a combustão já estão com os seus dias de circulação contados. Os carros elétricos não emitem poluentes e são altamente eficientes, por isso, a Letz acredita que o uso de carros compartilhados e sustentáveis são a chave para a mobilidade do futuro”, afirma o empresário.

Outro ponto que atraiu a atenção da Letz na decisão pelo uso de carros elétricos é que a manutenção, por exemplo, pode custar até 87% menos em relação aos modelos movidos a bateria, conforme levantamento da revista Carro (novembro/2021).

Rumo à meta 100% de carros elétricos até o fim da década, já em 2022 a startup começará a colocar à disposição dos motoristas parceiros os primeiros carros elétricos para que façam suas linhas com mais economia e com menos emissão de poluentes.

Desde o início de suas operações, em janeiro de 2020, a empresa já realizou mais de 500 mil viagens, sendo que aproximadamente 30 mil delas foram só em dezembro de 2021, tirando milhares de pessoas do transporte público na capital paulista e em cidades limítrofes, como: Barueri, Guarulhos, Osasco e outras do Grande ABC, onde opera atualmente.