Audi: combustível sintético não irá salvar o motor a combustão

Carros com motores de combustão interna estão condenados a morrer para dar lugar aos carros elétricos. Alguns fabricantes pensam o contrário e estão desenvolvendo novos combustíveis para prolongar a vida desses propulsores. A Porsche está convencida de que seu eFuel é uma solução viável e sustentável e construirá uma fábrica para a produção de combustível alternativo.

A Audi também está interessada na gasolina sintética, mas ao contrário da Porsche, a marca dos quatro anéis acredita que os motores a combustão desaparecerão cedo ou tarde. Para a Audi, o combustível sintético é apenas um passo antes dos carros se tornarem 100% elétricos.

"Os combustíveis sintéticos são apenas uma tecnologia de transição para nós. Embora o uso desses combustíveis alternativos possa ser ideal para outras indústrias, o futuro da indústria automotiva serão os veículos elétricos a bateria", explicou Oliver Hoffmann, chefe de desenvolvimento técnico da Audi.

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Isso é um balde de água fria para aqueles que tinham uma pontinha de esperança. Mas teremos que nos acostumar com isso, porque o futuro vai inegavelmente passar por veículos elétricos. A Audi também anunciou que a partir de 2026 só fabricará veículos elétricos. Sim, você leu certo! Isso também significa que o lendário motor de 5 cilindros está vivendo seus últimos anos...

Finalmente, a Audi se junta ao discurso da Volkswagen que varreu os combustíveis sintéticos da lista de opções:

"Combustíveis sintéticos não são adequados para uma marca de alto volume como a Volkswagen. eles estão disponíveis em quantidades limitadas e são caros. Eles não seriam rentáveis", explicou Ralf Brandstatter, CEO da Volkswagen.

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Carros elétricos se multiplicarão em nossas ruas nos próximos anos. O motor térmico certamente não está completamente morto e enterrado, mas seu destino parece selado. Mesmo fabricantes como Fiat e Alfa Romeo migrarão para carros elétricos, prova de que os propulsores não fazem mais parte dos planos de um bom número de marcas.

Esse pensamento vale, sobretudo, para mercados como Europa e China, e em parte nos Estados Unidos. No Brasil, a estratégia é um pouco diferente: enquanto aAudi te m apostado em um portfólio de carros elétricos para o país com a linha e-tron, a 'marca mãe' Volkswagen ainda não oferece modelos zero emissão no país ao mesmo tempo em que anuncia investimentos para o desenvolvimento do etanol e outros biocombustíveis como 'alternativa'.  

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