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Brasil: maioria dos consumidores tem interesse no carro elétrico ou híbrido

Pesquisa encomendada pela Tupinambá mostra que 58% dos consumidores querem migrar para veículos eletrificados

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Enquanto os carros elétricos e híbridos ganham cada vez mais espaço nas estradas, a preferência dos consumidores por esse tipo de veículo continua a crescer. Segundo uma pesquisa realizada pela Tupinambá Energia, 58% dos brasileiros que desejam adquirir um carro têm interesse em possuir um veículo movido a bateria.

Na preferência pelos carros eletrificados, o levantamento mostra uma predominância entre as pessoas de renda (35%) e escolaridade mais alta (39%). Outro destaque é que o público feminino possui maior desejo em possuir um veículo desse segmento (57%), na comparação com os homens (43%).

A pesquisa foi realizada entre julho e agosto em 14 grandes centros urbanos do país, sendo que 1.680 pessoas participaram da entrevista. O diretor de Infraestrutura da Tupinambá, Gustavo Gontijo, explica os motivos que fazem o consumidor querer ou não adquirir um carro elétrico ou híbrido.

Entre as principais razões de escolha por um veículo eletrificado estão o custo da recarga mais baixo que o abastecimento com combustível, e também a sustentabilidade, mostrando que as pessoas estão se engajando no combate às mudanças climáticas e questões ambientais. 

Renault Megane E-Tech no Brasil

Por outro lado, para quem ainda não decidiu fazer a transição, as principais barreiras são o alto preço dos carros elétricos em comparação com os modelos a combustão e a falta de informação sobre eletromobilidade. 

Nesse ponto, há vários projetos em tramitação no Senado abordando a questão dos carros elétricos no Brasil. Um deles, que está na Comissão de Assuntos Econômicos, isenta do Imposto de Importação esse tipo de veículo.

Segundo o autor, senador Irajá, do PSD do Tocantins, a isenção do Imposto de Importação, que hoje é de 35%, poderá reduzir o preço final, que ainda é elevado para os padrões brasileiros - o impacto do custo final poderia reduzir na ordem de 10% a 20% o preço final para o consumidor. 

Outras propostas tratam do incentivo à pesquisa sobre mobilidade elétrica no Brasil, que também está na CAE, e da instalação elétrica na construção de shopping e prédios para carregar os veículos, apresentado na semana passada.

Fonte: Senado