A Ford está fazendo sucesso com sua linha de veículos elétricos nos Estados Unidos, entregando 6.261 unidades em outubro, o que é um aumento de 121% em relação ao ano anterior. E grande parte disso é graças ao Mustang Mach-E, o primeiro carro elétrico da marca nesta nova fase. Seu sucesso fica mais evidenciado por ter completado a marca de 150 mil unidades produzidas desde 2020, ajudado pelo aumento da oferta do SUV em mais mercados fora dos EUA.
Revelado em 2019, o Ford Mustang Mach-E teve início de produção em série somente em 2020, iniciando as vendas em dezembro nos EUA. Começou a ser feito inicialmente no México, depois passando a ser fabricado também na China para o mercado local. Em 2023, estará disponível em 37 países ao redor do mundo, incluindo o Brasil, o que são 22 nações a mais em comparação a 2020.
“Quando colocamos o símbolo do Mustang neste carro, sabíamos que muitos estavam céticos. O que nós não sabíamos é quão popular este carro se tornaria. Eu amo ver o Mustang Mach-E nas ruas e falar com os clientes, e estou vendo mais e mais deles”, comenta Darren Palmer, vice-presidente da divisão Ford Model E.
Para 2023, o plano da Ford é colocar o Mustang Mach-E em mais mercados além do Brasil, como Argentina e Nova Zelândia. Isto é parte da estratégia da fabricante para atingir uma produção anual de veículos elétricos de 600 mil unidades até o final do ano que vem. Em 2026, a empresa espera começar a fabricar mais de 2 milhões de carros elétricos por ano. Para isso, a Ford prepara novos modelos, como o Puma EV e dois SUVs. Ainda existe um acordo com a Volkswagen, para usar a plataforma MEB da marca alemã.
A expectativa é que o Mustang Mach-E chegue aqui ainda no 1º semestre. A Ford já incluiu o carro em seu site, com uma área dedicada, o que normalmente é feito apenas quando o próximo lançamento está próximo. As unidades vistas nas ruas brasileiras eram da versão GT com o pacote Performance, fazendo com que tenha 487 cv e 87,6 kgfm de torque. Nesta configuração, acelera de 0 a 96 km/h (60 mi/h) em 3,5 segundos e recebe tração integral. No entanto, a autonomia cai para 418 km, contra os 434 km da variante sem este opcional.
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