Logo após anunciar uma fábrica no Brasil, a BYD acelera seu plano de expansão internacional ao apresentar uma proposta de investimento de US$ 1 bilhão para produzir carros elétricos e baterias na Índia.

Segundo a matéria da Reuters, o projeto industrial da BYD para o mercado indiano prevê parceria com uma empresa local na forma de joint venture. 

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Fontes anônimas ligadas ao assunto disseram que a BYD e a Megha Engineering and Infrastructures teriam apresentado uma proposta aos órgão reguladores indianos para formar uma joint venture de veículos elétricos. O plano seria construir uma linha de produção para carros elétricos, desde compactos até modelos de luxo, foi relatado.

No entanto, a BYD já possui operações na Índia, onde vende os modelos BYD Atto 3 (Yuan Plus) e o BYD e6, este último apenas para frotas corporativas. O próximo lançamento por lá será o BYD Seal, um modelo que também será lançado no Brasil em breve. 

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Mesmo com a repercussão do assunto, a BYD ainda não se pronunciou oficialmente sobre o investimento na Índia. O ministério indiano da indústria também não respondeu ao pedido de pronunciamento. 

Atualmente, a BYD é o maior fabricante mundial de veículos eletrificados plug-in (elétricos + híbridos plug-in), com mais de 1,8 milhão de unidades vendidas no ano passado e a previsão de encerrar 2023 com algo próximo dos 3 milhões de veículos. 

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Recentemente, a gigante chinesa manifestou interesse em ampliar suas atividades na Índia, que assumiu a posição de terceiro maior mercado automotivo do mundo, ficando atrás apenas dos gigantes China e Estados Unidos. 

Além da unidade de produção de veículos e baterias, o projeto prevê investimentos para construir um centro de pesquisa e desenvolvimento e ampliar a infraestrutura de carregamento na Índia, segundo as fontes. 

Enquanto isso, aqui no Brasil a BYD segue acertando os detalhes para a construção de sua fábrica de carros elétricos, ônibus e baterias em Camaçari (BA), anunciada recentemente e prevista para entrar em operação até o final de 2024. 

Fonte: Reuters